Diz que o senhor Jesus (já deixou de ser menino) e a sua mãe apareceram numa imagem, tirada por um satélite!!, numa autoestrada na Suiça, segundo noticia publicada no jornal online i, que diz ter o "The Mirror" como fonte.
A imagem publicada é esta:
Ora, a partir desta imagem e do artigo da noticia, podemos fazer várias constatações:
1- Jesus e Maria são, de facto, portugueses! Que outra razão lógica se pode dar para aparecerem numa autoestrada suiça? Eu sei que agosto já acabou há muito tempo, mas eles são apologistas do meio de transporte da época deles, o burro, por isso, passado 2 meses, ainda estão em viagem de Portugal para onde Jesus é carpinteiro e Maria é barriga de aluguer.
2- Os satélites da Google ou andam a orbitar muito cá por baixo, ou andam a tirar fotos com um sistema de espelhos incrivelmente sofisticado. E tal como no CSI, conseguem fazer zoom nítido até na imagem refletida num parafuso visto refletido num espelho lateral de um carro.
3- A minha cadela era capaz de editar melhor uma foto do que quem quer que tenha editado esta. E lembro que a minha cadela não tem dedos oponíveis, para ajudar a mexer o rato.
4- Quando vierem desmentir a noticia e que era apenas uma brincadeira do
dia das bruxas, não me parece que a comunidade católica e outros que
acreditam nestas divindades ficarão muito satisfeitos com a comparação
do Senhor Nosso Salvador a uma bruxinha.
5- O jornalismo está para a informação credível como a casa dos segredos está para programa cultural.
quinta-feira, 31 de outubro de 2013
Com quem pinava hoje..
Esta menina sofreu uma evolução que vai lá vai!
Desde os tempos do American Pie até chegar ao How I Met Your Mother (passando por outras coisas, mas tendo mais notoriedade nestes que falei), passou de menina de banda feínha a mãe boazona que todos queremos pinar... Vá, pelo menos eu não me importava nada!
Convosco, Alyson Hannigan!
Desde os tempos do American Pie até chegar ao How I Met Your Mother (passando por outras coisas, mas tendo mais notoriedade nestes que falei), passou de menina de banda feínha a mãe boazona que todos queremos pinar... Vá, pelo menos eu não me importava nada!
Convosco, Alyson Hannigan!
quarta-feira, 30 de outubro de 2013
I like your look. What's your name?
Acho que ainda não vos falei sobre o meu fim de semana passado e sobre as coisas boas que se passaram durante a noite de sábado. Ok, não é nada interessante no sentido em que não vos traz felicidade direta, mas acredito piamente que ficam felizes se eu estiver feliz.
Pois que foi a festa de aniversário de uma amiga minha, que insiste em fazer aniversário todos os anos. Desconfio que é só desculpa para a festa. Fomos então jantar ao sitio de sempre, com a ementa de sempre, no horário de sempre, mas com pessoas que não as de sempre. A primeira pergunta que lhe fiz foi acerca das gajas que iam e dos seus estados civis. Diz que iam 10 gajas, sendo que 7 eram comprometidas, e das 3 solteiras, ela era uma delas. Sobravam assim duas! Sendo que ia com dois amigos, também eles solteiros, descomprometidos e ávidos desexo casual amor eterno, éramos 3 cães para dois nacos de carne ossos. Quando lá chegámos e vimos o gado disponível as meninas disponíveis, rapidamente me descartei e abri vaga para os interessados. Foi-se a ver, e nenhum de nós as quis. Ao que parece, todos temos padrõezinhos muito elevados e exigentes. Demais até, tendo em conta os bichos feios que somos. Mas se até o "Gonorreias" se safa, nós também iriamos conseguir, mesmo que com outras.
Assim, sentámo-nos a uma ponta da mesa, a comer, a beber, a rir, a falar de teorias de gajas que gostam de sexo anal só porque têm tatuagens, de listas que temos para excluir as gajas de possíveis relações, gajas com quem nunca teríamos sexo mesmo que nos pagassem, e quando demos pelo tempo, já era quase 1h da manhã. A malta pagou (no meu tempo, se eu convidasse pessoas para as minhas festas de aniversário, ninguém pagava nada - eram em minha casa e a minha mãe fazia uns rissóis e uns croquetes, umas tortas e uns Capri-sonne e estava o assunto arrumado-, ou se fosse noutro sitio, pelo menos pagava as bebidas à malta) e seguimos viagem até àquele inferno de 90m2, a que a malta chama carinhosamente de Cais do Sodré.
Escusado será dizer que ao fim de 5minutos o grupo estava todo separado sem ninguém saber de ninguém. Ok, estava eu e os meus amigos, que ficámos a olhar para uns rabos, o resto da malta estava toda junta. Assim, entrámos num bar onde eu sabia que estavam outros amigos e, por acaso, estava também lá o grupo do jantar.
Depois o costume, toda a gente a meter-se comigo por causa da minha barba. Até um gajo com dois metros me quis mexer nela (na barba), enterrando lá o dedo (na barba) e depois fazendo um sinal de aprovação (à barba). Pensei que fosse mais uma daquelas noites em que tenho que aturar os bêbados e que as gajas olham para mim mas sem se meterem comigo. Mas eis que ela aparece (loira, vestido e casaco de malha fina por cima dos ombros), no meio de um grupo a tentar atravessar o bar de uma ponta à outra, e os nossos olhares se cruzaram e as nossas bocas esboçaram um sorriso. A partir daí foi o normal, aquela constante troca de olhares e sorrisos, até que ela decide vir para perto de mim. Ao chegar, e sem perder muito tempo, disse-me "I like your look. What's your name?". Boa, pensei eu, hoje vai ser uma internacional. Conversa puxa conversa e já nada em redor interessava. Ao fim de 40mins e de algumas palavras faladas ao ouvido, damos o primeiro beijo. Ela pergunta-me se vivo por perto, digo que não, mas que tenho o carro pela zona. Saímos e fotos até à caravan of love. Entre beijos e mãos atrevidas, eu já ia a andar curvado para não se notar muito o volume nas calças ali na zona da braguilha.
A vida tem sido madrasta para mim ultimamente (no que diz respeito às relações com as gajas) e, apesar de ter decidido que já não queria nada com elas, a verdade é que antes de sair de casa, ainda guardo um preservativo no carro, não vá "dar-se o caso de algo bom acontecer". Pois que ainda bem que tive essa ideia no sábado passado, senão tinha ficado, literalmente, agarrado ao pau. Assim, e mesmo a pensar que já lhe andava a perder o jeito, ainda consegui proporcionar àquela jovem, os melhores 30 segundos que ela teve naquela noite! Sei isso pela rapidez com que ela saiu do carro, certamente para ir contar às amigas o momento mágico que viveu.
Pois que foi a festa de aniversário de uma amiga minha, que insiste em fazer aniversário todos os anos. Desconfio que é só desculpa para a festa. Fomos então jantar ao sitio de sempre, com a ementa de sempre, no horário de sempre, mas com pessoas que não as de sempre. A primeira pergunta que lhe fiz foi acerca das gajas que iam e dos seus estados civis. Diz que iam 10 gajas, sendo que 7 eram comprometidas, e das 3 solteiras, ela era uma delas. Sobravam assim duas! Sendo que ia com dois amigos, também eles solteiros, descomprometidos e ávidos de
Assim, sentámo-nos a uma ponta da mesa, a comer, a beber, a rir, a falar de teorias de gajas que gostam de sexo anal só porque têm tatuagens, de listas que temos para excluir as gajas de possíveis relações, gajas com quem nunca teríamos sexo mesmo que nos pagassem, e quando demos pelo tempo, já era quase 1h da manhã. A malta pagou (no meu tempo, se eu convidasse pessoas para as minhas festas de aniversário, ninguém pagava nada - eram em minha casa e a minha mãe fazia uns rissóis e uns croquetes, umas tortas e uns Capri-sonne e estava o assunto arrumado-, ou se fosse noutro sitio, pelo menos pagava as bebidas à malta) e seguimos viagem até àquele inferno de 90m2, a que a malta chama carinhosamente de Cais do Sodré.
Escusado será dizer que ao fim de 5minutos o grupo estava todo separado sem ninguém saber de ninguém. Ok, estava eu e os meus amigos, que ficámos a olhar para uns rabos, o resto da malta estava toda junta. Assim, entrámos num bar onde eu sabia que estavam outros amigos e, por acaso, estava também lá o grupo do jantar.
Depois o costume, toda a gente a meter-se comigo por causa da minha barba. Até um gajo com dois metros me quis mexer nela (na barba), enterrando lá o dedo (na barba) e depois fazendo um sinal de aprovação (à barba). Pensei que fosse mais uma daquelas noites em que tenho que aturar os bêbados e que as gajas olham para mim mas sem se meterem comigo. Mas eis que ela aparece (loira, vestido e casaco de malha fina por cima dos ombros), no meio de um grupo a tentar atravessar o bar de uma ponta à outra, e os nossos olhares se cruzaram e as nossas bocas esboçaram um sorriso. A partir daí foi o normal, aquela constante troca de olhares e sorrisos, até que ela decide vir para perto de mim. Ao chegar, e sem perder muito tempo, disse-me "I like your look. What's your name?". Boa, pensei eu, hoje vai ser uma internacional. Conversa puxa conversa e já nada em redor interessava. Ao fim de 40mins e de algumas palavras faladas ao ouvido, damos o primeiro beijo. Ela pergunta-me se vivo por perto, digo que não, mas que tenho o carro pela zona. Saímos e fotos até à caravan of love. Entre beijos e mãos atrevidas, eu já ia a andar curvado para não se notar muito o volume nas calças ali na zona da braguilha.
A vida tem sido madrasta para mim ultimamente (no que diz respeito às relações com as gajas) e, apesar de ter decidido que já não queria nada com elas, a verdade é que antes de sair de casa, ainda guardo um preservativo no carro, não vá "dar-se o caso de algo bom acontecer". Pois que ainda bem que tive essa ideia no sábado passado, senão tinha ficado, literalmente, agarrado ao pau. Assim, e mesmo a pensar que já lhe andava a perder o jeito, ainda consegui proporcionar àquela jovem, os melhores 30 segundos que ela teve naquela noite! Sei isso pela rapidez com que ela saiu do carro, certamente para ir contar às amigas o momento mágico que viveu.
terça-feira, 29 de outubro de 2013
Mustache, por onde andas tu?..
Porque isto de viajar em trabalho não é só nomes de terras peculiares, às vezes sou presenteado com outros tipos de vistas..
Estou a adorar este outono e este outubro!
Setúbal
Texto 7..
Distraído como ia a mexer no telemóvel, assustei-me quando
senti alguém a aproximar-se de mim em sentido contrário. Num pequeno movimento
de corpo, desviei-me e vi apenas de relance a pessoa que por mim passou. Este
olhar não durou mais do que um piscar de olhos, mas foi o suficiente para que
todo o meu cérebro entrasse em sinapses eletrizantes ao vê-la.
Ar radiante e decidido. Uma mulher que sabe o que faz e
quer. Saia e casaco, collant de vidro e sapato alto, tudo combinado na mais
plena harmonia para cobrir um corpo perfeito. Um corpo de proporções certas: um
peito saliente, uma cintura fina de contornos delicados e umas pernas longas –
ainda mais longas devido aos saltos. Os seus cabelos eram escuros e lisos,
caindo-lhe pelo pescoço até chegarem aos ombros. Ao pescoço um simples fio com
um “M” como pendente. Margarida? Maria? Marta? Não importa! Mais do que um
possível nome o que despertou as conexões neurológicas foi a sua expressão, a
sua determinação. Como poderia tanta confiança estar confinada num rosto tão belo
e frágil? Uns olhos verdes e brilhantes, uma boca de lábios bem vermelhos,
entreaberta num sorriso, era a janela para uns dentes brancos – mais brancos
que o leite.
Imediatamente, associei aquela mulher a alguém de sucesso, a
alguém que vingou na vida, não sem antes ter provado o travo amargo do assédio
masculino, da inveja feminina e do desprezo da vida. Mas, hoje, é este portento
de mulher. Aquela que chega a casa e troca o fato e os sapatos pelo avental e
pelas pantufas, que troca a maquilhagem pelos riscos feitos pelos filhos e que
troca o perfume de marca pelo cheiro deixado no ar pela refeição que prepara
para a família. E tudo isto sem nunca deixar cair aquele sorriso ou perder o
brilho do olhar.
Senti-me quase obrigado a virar-me para trás para a olhar de
novo e, quem sabe, falar com aquela mulher que em tudo me fez ver aquilo que
sou hoje. Olhei e vi uma rua completamente deserta, ocupada apenas por um
objeto grande e fino encostado a um poste. Intrigado, contornei-o e fiquei de
frente para ele. Não consegui não sorrir. Um enorme espelho reflectia a minha
imagem, desta vez, a certa.
segunda-feira, 28 de outubro de 2013
Pequenos gestos podem fazer a diferença..
Li esta história e apeteceu-me partilhá-la convosco.
(estava em inglês e traduzi para português, agradecem-me depois)
A história de Kyle.
Um dia, quando eu era caloiro no secundário, vi um rapaz da minha turma a caminho de casa, depois das aulas. O seu nome era Kyle. Parecia que ele estava a carregar consigo todos os livros das disciplinas. Eu pensei para mim: "Porque é que alguém se dá ao trabalho de levar todos os livros para casa a uma sexta-feira? Deve ser um verdadeiro nerd."
Eu tinha todo um fim de semana planeado (festas e jogos de futebol com os meus amigos), por isso encolhi os ombros e segui o meu caminho. Enquanto estava a caminhar, vi um grupo de rapazes a correrem na direção dele. Foram contra ele, derrubando-lhe todos os livros que tinha nos braços e tropeçando, caindo ao chão. Os seus óculos voaram-lhe da cara e vi-os aterrarem na relva a uns 5m de distância. Ele olhou para cima e eu vi uma tristeza terrivel nos seus olhos.
O meu coração desabou. Por isso, corri até ele, e enquanto ele gatinhava à procura dos óculos, vi uma lágrima a escorrer-lhe pela cara. Quando lhe entreguei os óculos, eu disse, "Aqueles gajos são uns idiotas. Eles deviam era arranjar uma vida.". Ele olhou para mim e disse, "Olá. Obrigado.". Tinha um enorme sorriso na cara. Um daqueles sorrisos que demonstra verdadeira gratidão.
Eu ajudei-o a apanhar os livros e perguntei-lhe onde é que vivia. Afinal, vivia perto de mim, e por isso perguntei-lhe porque é que nunca o tinha visto. Ele disse que tinha ido para uma escola privada. Eu nunca tinha andado com alguém que andasse numa escola privada, mas nós falámos o caminho todo até casa, e eu ajudei-o com os livros.
Ele era um rapaz muito fixe. Perguntei-lhe se ele queria ir jogar futebol com os meus amigos no sábado. Ele disse que sim.
Estivemos juntos o fim de semana todo, e quanto mais conhecia o Kyle, mais eu gostava dele. E os meus amigos pensavam o mesmo sobre ele. Na segunda-feira de manhã, lá estava de novo o Kyle com a enorme pilha de livros. Eu parei-o e disse, "Bem, vais mesmo ficar cheio de músculos a carregar esses livros, todos os dias!". Ele apenas sorriu e entregou-me metade dos livros.
Nos restantes 4 anos, eu e o Kyle ficámos os melhores amigos. Éramos finalistas e começamos a pensar nas universidades. Kyle decidiu ir para Georgetown, e eu ia para Duke. Eu sabia que iríamos ser sempre amigos e que a distância nunca iria ser um problema. Ele ia ser médico e eu ia para gestão através de uma bolsa de desporto.
O Kyle era o melhor aluno da nossa turma. Eu metia-me com ele por ser um nerd. Ele tinha que preparar um discurso para o final desse ano. Eu estava feliz por não ter que ser eu discursar.
No dia da formatura, vi o Kyle. Ele estava impecável. Ele era um daquele rapazes que se encontrava durante o secundário. Até ficava bem de óculos. Tinha mais encontros do que eu e todas as raparigas o adoravam. Às vezes tinha inveja. Hoje era um desses dias! Eu podia ver que ele estava nervoso com o discurso, por isso dei-lhe uma pancada nas costas e disse, "Hey, amigo, vais-te sair lindamente!". Ele olhou para mim com um daqueles seus olhares (de gratidão sincera) e sorriu. "Obrigado!", disse ele.
Antes de começar o seu discurso, aclarou a garganta, e começou: "A formatura é um daqueles momentos em que agradecemos a todos os que nos ajudaram durante estes anos duros. Aos teus pais, aos teus professores, aos teus colegas, talvez a um treinador - mas acima de tudo, aos teus amigos. Eu estou aqui para vos dizer a todos que ser amigo de alguém é o melhor presente que lhes podes dar. Eu vou-vos contar uma história.". Eu olhei incrédulo para ele enquanto ele contava a história do primeiro dia em que nos conhecemos. Ele tinha planeado suicidar-se naquele fim de semana. Ele falou de como tinha limpado o seu cacifo para que a sua mãe não tivesse que ir à escola fazê-lo. Ele olhou diretamente para mim e deu-me um pequeno sorriso. "Felizmente, eu fui salvo. O meu amigo salvou-me de fazer o impensável.".
Eu ouvi o murmúrio através da multidão, enquanto este rapaz lindo e popular nos contava o seu momento de maior fraqueza. Eu vi a sua mãe e o seu pai a olhar para mim e a sorrirem-me com o mesmo sorriso de gratidão que Kyle me tinha dado. Só nesse momento eu percebi todo o seu significado.
Nunca subestimem o poder das vossas atitudes. Com um pequenos gesto, podem mudar a vida de uma pessoa.
(estava em inglês e traduzi para português, agradecem-me depois)
A história de Kyle.
Um dia, quando eu era caloiro no secundário, vi um rapaz da minha turma a caminho de casa, depois das aulas. O seu nome era Kyle. Parecia que ele estava a carregar consigo todos os livros das disciplinas. Eu pensei para mim: "Porque é que alguém se dá ao trabalho de levar todos os livros para casa a uma sexta-feira? Deve ser um verdadeiro nerd."
Eu tinha todo um fim de semana planeado (festas e jogos de futebol com os meus amigos), por isso encolhi os ombros e segui o meu caminho. Enquanto estava a caminhar, vi um grupo de rapazes a correrem na direção dele. Foram contra ele, derrubando-lhe todos os livros que tinha nos braços e tropeçando, caindo ao chão. Os seus óculos voaram-lhe da cara e vi-os aterrarem na relva a uns 5m de distância. Ele olhou para cima e eu vi uma tristeza terrivel nos seus olhos.
O meu coração desabou. Por isso, corri até ele, e enquanto ele gatinhava à procura dos óculos, vi uma lágrima a escorrer-lhe pela cara. Quando lhe entreguei os óculos, eu disse, "Aqueles gajos são uns idiotas. Eles deviam era arranjar uma vida.". Ele olhou para mim e disse, "Olá. Obrigado.". Tinha um enorme sorriso na cara. Um daqueles sorrisos que demonstra verdadeira gratidão.
Eu ajudei-o a apanhar os livros e perguntei-lhe onde é que vivia. Afinal, vivia perto de mim, e por isso perguntei-lhe porque é que nunca o tinha visto. Ele disse que tinha ido para uma escola privada. Eu nunca tinha andado com alguém que andasse numa escola privada, mas nós falámos o caminho todo até casa, e eu ajudei-o com os livros.
Ele era um rapaz muito fixe. Perguntei-lhe se ele queria ir jogar futebol com os meus amigos no sábado. Ele disse que sim.
Estivemos juntos o fim de semana todo, e quanto mais conhecia o Kyle, mais eu gostava dele. E os meus amigos pensavam o mesmo sobre ele. Na segunda-feira de manhã, lá estava de novo o Kyle com a enorme pilha de livros. Eu parei-o e disse, "Bem, vais mesmo ficar cheio de músculos a carregar esses livros, todos os dias!". Ele apenas sorriu e entregou-me metade dos livros.
Nos restantes 4 anos, eu e o Kyle ficámos os melhores amigos. Éramos finalistas e começamos a pensar nas universidades. Kyle decidiu ir para Georgetown, e eu ia para Duke. Eu sabia que iríamos ser sempre amigos e que a distância nunca iria ser um problema. Ele ia ser médico e eu ia para gestão através de uma bolsa de desporto.
O Kyle era o melhor aluno da nossa turma. Eu metia-me com ele por ser um nerd. Ele tinha que preparar um discurso para o final desse ano. Eu estava feliz por não ter que ser eu discursar.
No dia da formatura, vi o Kyle. Ele estava impecável. Ele era um daquele rapazes que se encontrava durante o secundário. Até ficava bem de óculos. Tinha mais encontros do que eu e todas as raparigas o adoravam. Às vezes tinha inveja. Hoje era um desses dias! Eu podia ver que ele estava nervoso com o discurso, por isso dei-lhe uma pancada nas costas e disse, "Hey, amigo, vais-te sair lindamente!". Ele olhou para mim com um daqueles seus olhares (de gratidão sincera) e sorriu. "Obrigado!", disse ele.
Antes de começar o seu discurso, aclarou a garganta, e começou: "A formatura é um daqueles momentos em que agradecemos a todos os que nos ajudaram durante estes anos duros. Aos teus pais, aos teus professores, aos teus colegas, talvez a um treinador - mas acima de tudo, aos teus amigos. Eu estou aqui para vos dizer a todos que ser amigo de alguém é o melhor presente que lhes podes dar. Eu vou-vos contar uma história.". Eu olhei incrédulo para ele enquanto ele contava a história do primeiro dia em que nos conhecemos. Ele tinha planeado suicidar-se naquele fim de semana. Ele falou de como tinha limpado o seu cacifo para que a sua mãe não tivesse que ir à escola fazê-lo. Ele olhou diretamente para mim e deu-me um pequeno sorriso. "Felizmente, eu fui salvo. O meu amigo salvou-me de fazer o impensável.".
Eu ouvi o murmúrio através da multidão, enquanto este rapaz lindo e popular nos contava o seu momento de maior fraqueza. Eu vi a sua mãe e o seu pai a olhar para mim e a sorrirem-me com o mesmo sorriso de gratidão que Kyle me tinha dado. Só nesse momento eu percebi todo o seu significado.
Nunca subestimem o poder das vossas atitudes. Com um pequenos gesto, podem mudar a vida de uma pessoa.
sábado, 26 de outubro de 2013
Fat Bottomed Girls
(...)
Hey
I was just a skinny lad
Never knew no good from bad,
But I knew life before I left my nursery,
Left alone with big fat Fanny,
She was such a naughty nanny!
Hey big woman you made a bad boy out of me!
Hey hey!
I was just a skinny lad
Never knew no good from bad,
But I knew life before I left my nursery,
Left alone with big fat Fanny,
She was such a naughty nanny!
Hey big woman you made a bad boy out of me!
Hey hey!
(...)
Sinto que a próxima canção com que vos vou presentear será uma dos Queen! Bom fim de semana!
sexta-feira, 25 de outubro de 2013
iPhone low cost..
Aquele momento em que a ciganada fica triste e revoltada porque o tão aclamado iPhone low cost, afinal, vai-lhes custar dois meses de rendimento social de inserção.
(Postei isto aqui porque ainda há gente que não me segue pelo facebook)
(Postei isto aqui porque ainda há gente que não me segue pelo facebook)
Solteiros sexy na minha área..
Sabem quando recebem aquela mensagem no telemóvel ou quando estão na internet e aparece aquela janela pop-up a dizer que "encontre solteiros/as sexy na sua área" e vocês olham em volta e não veem absolutamente ninguém?
Não desanimem, VOCÊS SÃO o/a solteiro/a sexy!
Não desanimem, VOCÊS SÃO o/a solteiro/a sexy!
quinta-feira, 24 de outubro de 2013
Com quem pinava hoje..
Já devo ter dito que gosto da série The Walking Dead.
Se não disse, ficam agora a saber. Gosto, gosto mesmo muito.
O que também gosto é de gajas! De todas as gajas! Altas, baixas, morenas, loiras, ruivas, novas, menos novas, giras, assim-assim, anãs, coxas, estrábicas, magras... Gosto de todas desde que não sejam gordas! Ou a serem gordas, que entrem na obesidade mórbida para me satisfazerem os fetiches!
Pois que hoje vos trago uma menina que tem bastante de muitas das coisas que gosto: é gaja, é loira, é gira, magra, mais baixa do que eu (5cms) e mais nova do que eu (1 ano). E a juntar a isto tudo, ainda entra na série que tanto gosto.
E o que eu gosto do seu ar de menina de 18 anos... Até me derreto todo quando, na série, começa a cantar para a bebé com a sua voz angelical!Até se me arrepia a pele dos tomates!
Convosco, Emily Kinney.
Se não disse, ficam agora a saber. Gosto, gosto mesmo muito.
O que também gosto é de gajas! De todas as gajas! Altas, baixas, morenas, loiras, ruivas, novas, menos novas, giras, assim-assim, anãs, coxas, estrábicas, magras... Gosto de todas desde que não sejam gordas! Ou a serem gordas, que entrem na obesidade mórbida para me satisfazerem os fetiches!
Pois que hoje vos trago uma menina que tem bastante de muitas das coisas que gosto: é gaja, é loira, é gira, magra, mais baixa do que eu (5cms) e mais nova do que eu (1 ano). E a juntar a isto tudo, ainda entra na série que tanto gosto.
E o que eu gosto do seu ar de menina de 18 anos... Até me derreto todo quando, na série, começa a cantar para a bebé com a sua voz angelical!
Convosco, Emily Kinney.
quarta-feira, 23 de outubro de 2013
Como "ser" a melhor foto de um casamento..
No passado dia 31 de agosto fui a um casamento..
Foi tudo muito giro e tal como eu já tinha dito, mas as fotos dos profissionais que por lá andaram, só ficaram disponíveis há pouco tempo.. ou pronto, há algum tempo mas os recém casados estavam de lua-de-mel e só há pouco tempo é que nos avisaram.
E, no meio de dezassete mil quinhentas e vinte e quatro fotografias, há uma que é, sem dúvida nenhuma, a melhor delas todas! É que nem vou mostrar aqui as outras dezassete mil quinhentas e vinte e três, porque depois de verem esta foto, também terão a certeza que, dificilmente, alguma a superará!
Foi tudo muito giro e tal como eu já tinha dito, mas as fotos dos profissionais que por lá andaram, só ficaram disponíveis há pouco tempo.. ou pronto, há algum tempo mas os recém casados estavam de lua-de-mel e só há pouco tempo é que nos avisaram.
E, no meio de dezassete mil quinhentas e vinte e quatro fotografias, há uma que é, sem dúvida nenhuma, a melhor delas todas! É que nem vou mostrar aqui as outras dezassete mil quinhentas e vinte e três, porque depois de verem esta foto, também terão a certeza que, dificilmente, alguma a superará!
terça-feira, 22 de outubro de 2013
Sensação de enfartamento..
Já passa das 18h, almocei há imenso tempo e ainda estou com uma pança tão inchada que mais pareço uma criança da Etiópia (mas sem a fome e sem as moscas e lavado e sem o perigo de virar comida de hiena ou leão)!
O que não é normal porque o almoço foi sushi. E, normalmente, ao fim de duas horas de o ter comido, estou capaz de almoçar ou jantar de novo. O problema foi mesmo a fome que eu levava atrelada a mim. Como tenho chegado a horas ao emprego, trabalho, pelo menos, mais uma hora do que era habitual, da parte da manhã. Ou seja, assim que chega o meio-dia, já eu tenho o estômago a roncar que nem um porco com cio. E assim que me apanhei no restaurante com aquela comida toda à frente, foi devorar aquilo sem falar muito e não perder tempo e comer as peças que gosto mais antes dos outros todos. Que eram duas gajas, mas no que diz respeito a comer sushi, são duas autênticas alarves, e é o salve-se quem puder, ou o "come tudo o que puderes e antes dos outros".
Acabada a refeição, ainda mamei uma banana com chocolate e um café, e quando me tive que levantar, percebi que era bem mais fácil atirar-me para o chão e pedir que alguém me fosse empurrando, tipo pipa de vinho, até ao carro. O que não aconteceu, porque o caminho tem uma ligeira inclinação e elas tiveram medo de perder o controlo em mim e eu só parar debaixo de algum carro (o que era difícil, tendo em conta o tamanho da barriga).
Cheguei ao escritório e passei o resto da tarde sentado, o que quer dizer que ainda estou com aquele sentimento de enfartamento e ainda não consegui abotoar as calças. Nem mesmo depois de ter ido evacuar duas vezes.
Isto tudo para dizer que, apesar de gostar de comer muito e bem, odeio a sensação de barriga cheia mesmo depois de várias horas sem comer nada. E podia vir para aqui dizer que odeio outras coisas. Que odeio pessoas que não sabem o que querem, que desistem facilmente, que não são capazes de serem sinceras logo desde o inicio, que encaram tudo como brincadeiras ou jogos e que os outros não têm sentimentos.. Que odeio as mulheres em geral e as mulheres em particular.. Mas não, não vim para aqui falar disso porque os blogs não são os locais certos para queixumes deste género e se o fizer mais pareço uma menina de 15 anos a escrever no seu diário cor-de-rosa, de folhas perfumadas e capa Às florzinhas, com a sua caneta de tinta azul-bebé e brilhantina.
Assim, tomem lá umas fotos da quantidade de comida que foi devorada por 3 pessoas!
O que não é normal porque o almoço foi sushi. E, normalmente, ao fim de duas horas de o ter comido, estou capaz de almoçar ou jantar de novo. O problema foi mesmo a fome que eu levava atrelada a mim. Como tenho chegado a horas ao emprego, trabalho, pelo menos, mais uma hora do que era habitual, da parte da manhã. Ou seja, assim que chega o meio-dia, já eu tenho o estômago a roncar que nem um porco com cio. E assim que me apanhei no restaurante com aquela comida toda à frente, foi devorar aquilo sem falar muito e não perder tempo e comer as peças que gosto mais antes dos outros todos. Que eram duas gajas, mas no que diz respeito a comer sushi, são duas autênticas alarves, e é o salve-se quem puder, ou o "come tudo o que puderes e antes dos outros".
Acabada a refeição, ainda mamei uma banana com chocolate e um café, e quando me tive que levantar, percebi que era bem mais fácil atirar-me para o chão e pedir que alguém me fosse empurrando, tipo pipa de vinho, até ao carro. O que não aconteceu, porque o caminho tem uma ligeira inclinação e elas tiveram medo de perder o controlo em mim e eu só parar debaixo de algum carro (o que era difícil, tendo em conta o tamanho da barriga).
Cheguei ao escritório e passei o resto da tarde sentado, o que quer dizer que ainda estou com aquele sentimento de enfartamento e ainda não consegui abotoar as calças. Nem mesmo depois de ter ido evacuar duas vezes.
Isto tudo para dizer que, apesar de gostar de comer muito e bem, odeio a sensação de barriga cheia mesmo depois de várias horas sem comer nada. E podia vir para aqui dizer que odeio outras coisas. Que odeio pessoas que não sabem o que querem, que desistem facilmente, que não são capazes de serem sinceras logo desde o inicio, que encaram tudo como brincadeiras ou jogos e que os outros não têm sentimentos.. Que odeio as mulheres em geral e as mulheres em particular.. Mas não, não vim para aqui falar disso porque os blogs não são os locais certos para queixumes deste género e se o fizer mais pareço uma menina de 15 anos a escrever no seu diário cor-de-rosa, de folhas perfumadas e capa Às florzinhas, com a sua caneta de tinta azul-bebé e brilhantina.
Assim, tomem lá umas fotos da quantidade de comida que foi devorada por 3 pessoas!
E ainda aqui faltam as gambas fritas e outras coisinhas que já não cabiam na foto.
Um close-up (leia-se "clóse-up") de coisinhas boas.
Texto 6..
Somos seres sem vida, veem-nos sem vida, sabendo que
encerramos, dentro de nós, inúmeras vidas. Olham para nós com o ímpeto de relegarem
as suas próprias vivências e poderem viver toda uma história diferente, poder
viver o sonho consciente ou inconsciente de uma existência paralela.
Somos seres sem vida, inanimados, adormecidos, à espera que
nos toquem da forma certa, da forma delicada, tão delicada como os movimentos
ondulantes e hipnotizantes do maestro que coordena a sua orquestra. E os nossos
braços, as nossas pernas, os nossos apêndices começam a sua dança, o seu
andamento, ao ritmo da destreza de quem nos conduz, de quem quer ser
transportado para longe das vicissitudes do dia a dia.
Somos seres sem vida, imaculados, virgens. Esperamos para
ser tatuados, para sermos transformados, para que nos marquem o corpo, sabendo
que iremos marcar uma alma. Esperamos para ser tatuados com vida, para que nos
nossos corpos se desenhem testemunhos. Só nos nossos corpos faz sentido marcar
presença, guardar segredos, relatar vidas vividas longe no tempo. Somos o grito
silencioso de quem nos tatuou com o crer de que serão ouvidos, quando para nós
olharem.
Somos seres sem vida, esquecidos, abandonados. Não sem antes
deixarmos a nossa marca, o nosso rasto, na vida daqueles que um dia ousaram
olhar para nós. E não nos contemos em revelar os segredos que em nós
depositaram, as fantasias que em nós descreveram, as vidas que em nós foram
vividas. Quando somos seres olhados, escancaramos os nossos braços, abrimos a
nossa boca, esvaziamos os pulmões, tal a vontade de contarmos qualquer coisa da
vida.
Somos seres olhados, somos seres com vida, com vidas. No
branco do nosso corpo temos traços tatuadas a tinta de caneta, a carvão de
lápis; temos as marcas de quem em nós pegou e nos vincou, de quem de nós
extraiu uma nova vida. Há quem nos chame de contadores de histórias, há quem
nos chame de livros, mas mais não somos do que, e apenas, seres olhados.
segunda-feira, 21 de outubro de 2013
Para a ano, participo no Fator X..
É que eu tenho a certeza que sou mesmo um talento à espera do devido reconhecimento...
(não façam caso da qualidade do video, estava a conduzir e isso ligou o flash e tal, mas o que importa é mesmo o som!)
Caso gostem desta, estou disposto a cantar-vos mais músicas e postá-las para apreciarem esta minha voz linda!
(não façam caso da qualidade do video, estava a conduzir e isso ligou o flash e tal, mas o que importa é mesmo o som!)
Caso gostem desta, estou disposto a cantar-vos mais músicas e postá-las para apreciarem esta minha voz linda!
Mustache, onde andas tu?..
Nada melhor do que começar uma segunda-feira a passear por este nosso país. Já aqui disse que parte do meu trabalho me obriga a deslocar por montes e vales, serras e planicies, estradas e estradinhas, faça chuva ou faça sol. E, esta vida que não desgosto, presenteia-me com o melhor que Portugal nos pode oferecer! Não, não são as suas gentes. É mesmo o nome de algumas localidades.
E, hoje, encontrei mais uma dessas terreolas perdidas no meio do nada com um nome caricato. O que depois me intriga é a denominação que se dá aos habitantes destas terras, e o desta ainda me deixa mais curioso. Curioso e com pena deles! Imagino que os homens sofram do estigma de serem acusados de pouca virilidade ou mesmo de nenhuma, podendo até, serem chamados de homossexuais ou outros nomes do género. Já as mulheres, acredito que sofram com as bocas de que só têm casamentos de fachada e que os maridos estão mais interessados em ver o Claudio Ramos do que elas em ver o Diogo Morgado.
Por outro lado, convém lembrar, ou dizer a quem não sabe, que bandas nacionais como Excesso e D'Arrassar, e nomes internacionais como Justin Bieber e One Direction, todos eles sairam desta terra para atingir os respectivos sucessos!
Não acreditam em nada do que disse? Então atentem no nome da terra!
sexta-feira, 18 de outubro de 2013
Só já faltam 2..
E agora, leram dois ou duas?
Não importa, vou utilizar as duas versões de qualquer maneira.
Só já faltam duas aulas para eu entrar de fim de semana..
Só já faltam dois anos para acabar a minha licenciatura..
Só já faltam dois dias para começar outra semana..
Só já faltam dois meses para estarmos a duas semanas do natal..
Só já faltam duas gajas para chegar aos 3 dígitos.. (hahahahahahaha liiiiies!!!)
Mas, acima de tudo, só já faltam 2 seguidores para chegar aos 100!
Que é um número bonito ao qual eu nunca pensei sequer chegar perto.
Mas assim que isso acontecer, aviso-vos já que vou fazer um passatempo para dar um prémio "Mustache" a uma sortuda ou a um azarado.
E as meninas alegrem-se e os meninos não fiquem tristes, porque a prenda não é o Mustache apenas com um lacinho no pescoço!
Por isso já sabem, avisem os vossos amigos e chamem para aqui mais pessoas bonitas como vocês, para o passatempo acontecer o mais rápido possível, e preparem a vossa melhor dança de vitória e gritinhos histéricos!
Pequeno aparte: visitem aqui o blog da mulher de um colega meu de trabalho.
Pode ser que gostem de alguma coisa lá. Gosto de Costura
Não importa, vou utilizar as duas versões de qualquer maneira.
Só já faltam duas aulas para eu entrar de fim de semana..
Só já faltam dois anos para acabar a minha licenciatura..
Só já faltam dois dias para começar outra semana..
Só já faltam dois meses para estarmos a duas semanas do natal..
Só já faltam duas gajas para chegar aos 3 dígitos.. (
Mas, acima de tudo, só já faltam 2 seguidores para chegar aos 100!
Que é um número bonito ao qual eu nunca pensei sequer chegar perto.
Mas assim que isso acontecer, aviso-vos já que vou fazer um passatempo para dar um prémio "Mustache" a uma sortuda ou a um azarado.
E as meninas alegrem-se e os meninos não fiquem tristes, porque a prenda não é o Mustache apenas com um lacinho no pescoço!
Por isso já sabem, avisem os vossos amigos e chamem para aqui mais pessoas bonitas como vocês, para o passatempo acontecer o mais rápido possível, e preparem a vossa melhor dança de vitória e gritinhos histéricos!
Pequeno aparte: visitem aqui o blog da mulher de um colega meu de trabalho.
Pode ser que gostem de alguma coisa lá. Gosto de Costura
O que fica..
O que nos fica são os momentos que vivemos sozinhos ou acompanhados.
E estes momentos podem ser instantes ou podem ser uma eternidade.
Há uns dias li alguém a escrever que gostava de poder controlar com o tempo, fosse para voltar atrás, para o parar ou mesmo para o poder avançar. Percebo tudo isto, é compreensível que muitas vezes se queira fazê-lo: voltar atrás para rever alguém ou mudar alguma coisa; parar no tempo para que nunca se saia de um momento em que somos felizes; avançar no tempo para que possamos sair de um mau momento, pensando que no futuro estaremos melhor. E eu disse a essa pessoa que se o pudesse fazer, não seria a pessoa que é hoje e, em última análise, poderia deixar de viver a sua vida e não conhecer as pessoas que conhece e que irá conhecer.
Hoje sou eu a pensar que gostava de controlar o tempo, mas para poder repetir e viver, vezes e vezes sem conta, um determinado momento. Repeti-lo até à exaustão, até não conseguir mais vivê-lo, até me enjoar tanto com ele que decido abandoná-lo e seguir a minha vida (tal como nos acontece com aquela música que gostamos imenso, que ouvimos repetidamente até já não conseguirmos sequer ouvir um acorde dela.). Mas fazê-lo sem alterar o passado e sem saltar para um futuro. E, se pudesse, repetia e vivia, até as minhas entranhas se revivarem, um passado muito recente. E repetia tudo, tudo, desde o encantamento até ao desencanto, do fascinio à desilusão, da alegria à tristeza.
Mas, depois, penso melhor em tudo e percebo-me que a magia dos momentos, a alegria do tempo, muitas vezes reside na sua efemeridade, no facto de, apesar de curto, acontecerem na intensidade exata. E concluo que, se calhar, são estes momentos efémeros - mas intensos - que me fazem crescer enquanto individuo, que me fazem aprender as "lições de vida", e que me fazem valorizar de outra forma, todos os momentos da minha vida, não me deixando preso ao passado, estagnado no presente ou a antecipar o futuro. E este pensamento faz-me abandonar o querer controlar o tempo, o querer repetir tudo de novo, porque tiraria de todo esse momento a sua magia e o seu encanto.
O que nos fica, o que nos marca, o que nos faz viver, são estes momentos efémeros, é o crer que esta efemeridade se pode prolongar por mais tempo. Porque há coisas que são apenas passageiras, que nos tocam num determinado momento e que depois saem da nossa vida tão depressa quanto apareceram. Resta-nos conseguir extrair delas a sua beleza e os seus ensinamentos.
E estes momentos podem ser instantes ou podem ser uma eternidade.
Há uns dias li alguém a escrever que gostava de poder controlar com o tempo, fosse para voltar atrás, para o parar ou mesmo para o poder avançar. Percebo tudo isto, é compreensível que muitas vezes se queira fazê-lo: voltar atrás para rever alguém ou mudar alguma coisa; parar no tempo para que nunca se saia de um momento em que somos felizes; avançar no tempo para que possamos sair de um mau momento, pensando que no futuro estaremos melhor. E eu disse a essa pessoa que se o pudesse fazer, não seria a pessoa que é hoje e, em última análise, poderia deixar de viver a sua vida e não conhecer as pessoas que conhece e que irá conhecer.
Hoje sou eu a pensar que gostava de controlar o tempo, mas para poder repetir e viver, vezes e vezes sem conta, um determinado momento. Repeti-lo até à exaustão, até não conseguir mais vivê-lo, até me enjoar tanto com ele que decido abandoná-lo e seguir a minha vida (tal como nos acontece com aquela música que gostamos imenso, que ouvimos repetidamente até já não conseguirmos sequer ouvir um acorde dela.). Mas fazê-lo sem alterar o passado e sem saltar para um futuro. E, se pudesse, repetia e vivia, até as minhas entranhas se revivarem, um passado muito recente. E repetia tudo, tudo, desde o encantamento até ao desencanto, do fascinio à desilusão, da alegria à tristeza.
Mas, depois, penso melhor em tudo e percebo-me que a magia dos momentos, a alegria do tempo, muitas vezes reside na sua efemeridade, no facto de, apesar de curto, acontecerem na intensidade exata. E concluo que, se calhar, são estes momentos efémeros - mas intensos - que me fazem crescer enquanto individuo, que me fazem aprender as "lições de vida", e que me fazem valorizar de outra forma, todos os momentos da minha vida, não me deixando preso ao passado, estagnado no presente ou a antecipar o futuro. E este pensamento faz-me abandonar o querer controlar o tempo, o querer repetir tudo de novo, porque tiraria de todo esse momento a sua magia e o seu encanto.
O que nos fica, o que nos marca, o que nos faz viver, são estes momentos efémeros, é o crer que esta efemeridade se pode prolongar por mais tempo. Porque há coisas que são apenas passageiras, que nos tocam num determinado momento e que depois saem da nossa vida tão depressa quanto apareceram. Resta-nos conseguir extrair delas a sua beleza e os seus ensinamentos.
quinta-feira, 17 de outubro de 2013
Com quem pinava hoje..
Nem vou escrever nada sobre esta menina!
Toda a gente sabe que é considerada a mulher mais gira e sexy do mundo! (mas isso são opiniões)
Convosco, Scarlett Johansson.
Toda a gente sabe que é considerada a mulher mais gira e sexy do mundo! (mas isso são opiniões)
Convosco, Scarlett Johansson.
quarta-feira, 16 de outubro de 2013
O e-mail que me deu a felicidade do dia, da semana, do mês!
Caro estagiário,
Vamos dar início à sua formação e ao seu estágio de Voluntariado na Liga Portuguesa Contra o Cancro.
Assim, a Formação Inicial vai realizar-se, no anfiteatro do IPO de Lisboa, nos dias:
A frequência desta formação é obrigatória. Sem a cumprir, não pode dar início ao seu estágio nas Equipas de Voluntariado.
Informo que temos 120 candidatos, pelo que é fundamental o cumprimento do horário definido.
Agradeço a confirmação da sua presença na formação até ao dia 21 de Outubro.
É imprescindível que passe pela Liga, entre os dias 21 e 24 de Outubro, entre as 9.30h e as 17h (Sra. D. Isabel Girou) para assinar o seu cartão de estagiário.
Traga uma foto tipo passe e fotocópia do cartão de cidadão (ou BI + NIF).
Os estágios vão ter início na semana de 28 de Outubro a 2 de Novembro. O seu plano de estágio será enviado num dos próximos dias.
Cumprimentos,
Coordenação Voluntariado
Liga Portuguesa Contra o Cancro
Núcleo Regional do Sul
Rua Prof. Lima Basto
1099 - 023 LISBOA
Tel: 217 264 099 Fax:217 263 363
voluntariado.nrs@ligacontracancro.pt
www.ligacontracancro.pt
facebook.com/ligacontracancro.pt
---------------------------------------------
Vamos dar início à sua formação e ao seu estágio de Voluntariado na Liga Portuguesa Contra o Cancro.
Assim, a Formação Inicial vai realizar-se, no anfiteatro do IPO de Lisboa, nos dias:
25 de Outubro - das 16.30h às 19.30h
e
26 de Outubro - das 10h às 13h
A frequência desta formação é obrigatória. Sem a cumprir, não pode dar início ao seu estágio nas Equipas de Voluntariado.
Informo que temos 120 candidatos, pelo que é fundamental o cumprimento do horário definido.
Agradeço a confirmação da sua presença na formação até ao dia 21 de Outubro.
É imprescindível que passe pela Liga, entre os dias 21 e 24 de Outubro, entre as 9.30h e as 17h (Sra. D. Isabel Girou) para assinar o seu cartão de estagiário.
Traga uma foto tipo passe e fotocópia do cartão de cidadão (ou BI + NIF).
Os estágios vão ter início na semana de 28 de Outubro a 2 de Novembro. O seu plano de estágio será enviado num dos próximos dias.
Cumprimentos,
Coordenação Voluntariado
Liga Portuguesa Contra o Cancro
Núcleo Regional do Sul
Rua Prof. Lima Basto
1099 - 023 LISBOA
Tel: 217 264 099 Fax:217 263 363
voluntariado.nrs@ligacontracancro.pt
www.ligacontracancro.pt
facebook.com/ligacontracancro.pt
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terça-feira, 15 de outubro de 2013
Texto 5..
Pais de todo o
mundo e todas as pessoas que tiveram que tomar conta dos filhos dos outros, boa
noite.
Não encontro palavras suficientes
que possam descrever o quanto estou arrependida que a vossa vida tenha sido
severamente prejudicada com a minha tremendamente brilhante, mas um tanto ou
quanto sádica, criação: O Noddy.
Como é que eu podia adivinhar que esta
minha singela epifania, tomaria proporções tão grandes e avassaladoramente
irremediáveis? E, embora eu me tivesse apercebido, a determinado momento, dos
danos que poderia vir a causar, pela forma como, a pouco e pouco, a fui conduzindo
directamente aos corações e mentes daqueles que, sem defesas ou filtros, não se
conseguiriam defender – os vossos filhos -, terão que perceber que mais não
quis do que proporcionar a todos grandes momentos de diversão.
As inúmeras dores de cabeça, as
birras que os vossos filhos fizeram, as vergonhas que passaram com o espernear
e o gritar dos vossos pupilos em plena loja de brinquedos, as horas nas filas
para comprarem bilhetes para os espetáculos espalhados por todo o lado, as
carteiras mais vazias por tanto merchandising que foi comprado, tudo isto
causado pela minha criação, está para além daquilo que alguma vez sonhei e
inversamente proporcional aos zeros que a minha conta bancária foi acumulando.
Por isto, venho aqui, esta noite,
humildemente, pedir o vosso perdão. Eu sei que estão no vosso direito de me
odiarem, de me quererem fechar 24horas, 7 dias por semana, numa sala com a
música do genérico a passar repetidamente até à minha loucura, até eu desejar
não ter criado um estafeta que conduzisse um carro amarelo, a precisar que lhe
abram as alas, qual cortejo principesco.
Mas peço que se lembrem dos bons momentos: dos sorrisos dos
vossos filhos, das horas de descanso que tiveram enquanto os deixaram em frente
à televisão, dos amigos que os vossos filhos fizeram, dos espetáculos onde
conheceram aquele pai ou mãe solteira.
E, para vos provar o quanto estou
arrependida, decidi acabar permanentemente com o meu menino, o Noddy. Penso que
esta atitude conta por mais do que qualquer dano que possa ter causado, especialmente
por algo que vocês também teriam feito, tivessem tido a ideia de o criar antes
de mim.
Sinceramente,
Enid Mary Blyton
segunda-feira, 14 de outubro de 2013
Porque é que te preocupas?
Só existem duas coisas com que te deves preocupar: ou estás bem ou estás doente.
Se estás bem, então não tens nada com que te preocupar.
Mas se estás doente, só tens duas coisas com que te deves preocupar: ou melhoras ou morres.
Se melhoras, então não tens nada com que te preocupar.
Mas se vais morrer, só tens duas coisas com que te deves preocupar: ou vais para o Céu ou vais para o Inferno.
Se vais para o Céu, não tens nada com que te preocupar.
Mas se vais para o Inferno, vais estar tão ocupado a cumprimentar os teus amigos, que não vais ter tempo para te preocupares.
Se estás bem, então não tens nada com que te preocupar.
Mas se estás doente, só tens duas coisas com que te deves preocupar: ou melhoras ou morres.
Se melhoras, então não tens nada com que te preocupar.
Mas se vais morrer, só tens duas coisas com que te deves preocupar: ou vais para o Céu ou vais para o Inferno.
Se vais para o Céu, não tens nada com que te preocupar.
Mas se vais para o Inferno, vais estar tão ocupado a cumprimentar os teus amigos, que não vais ter tempo para te preocupares.
Foder é perto de te amar, se eu não ficar perto..
O que se previa um fim de semana repleto de sexo, acabou por ser um fim de semana sem sexo algum! Quer dizer, houve sexo comigo próprio, mas não me parece que estejam interessados em saber as cenas maradas que faço para me excitar. Escusado será dizer que o vinho que comprei para dois, foi consumido por um, e ainda me consegui embebedar sozinho. Por isto, passo já a contar as restantes coisas fixes e interessantes que fiz nestes últimos dois dias.
Sábado acordei a meio da tarde, fiz um almoço-alarancharado, entreti-me a fazer aquilo que vocês não estão interessados em saber e depois fui ter com uns amigos para irmos ver o concerto de Linda Martini. Não conhecia quase nada da banda a não ser duas ou três músicas que ouvi na sexta-feira à tarde. Mas gostei. A musicalidade deles é bastante boa, têm um bom ritmo e uma excelente presença em palco. Não sei se estariam mil pessoas no concerto, o que lhe conferiu um ambiente ainda mais familiar e boa onda. O titulo deste post é nada mais do que a letra de uma música deles: 100metros de sereia.
Há que constatar duas coisas importantes que me acontecem sempre que vou a concertos: calha-me sempre à frente uma maluco qualquer que delira com a banda e onde quer que eu esteja, toda a gente escolhe aquele sitio como local de passagem. Desta vez não foi exceção e à minha frente ficou um miudo que estava a curtir mais o concerto do que se estivesse a ter sexo com a gaja mais boa do mundo. Ele era abanar o corpo, a cabeça, inclinar-se em ângulos esquisitos e nem mesmo quando fez um headbang mais poderoso e os óculos lhe saltaram do focinho e aterraram 3 metros à frente, ele acalmou. Pior do que este, só mesmo no concerto dos U2 em Coimbra, em que uma miuda se mete à minha frente, carregada com uma mochila que tinha lá a tenda e dois sacos camas, e saltava como se lhe estivessem a enfiar ferros quentes entre as nalgas! O que vale é que ela nem se apercebeu que lhe abri a mochila e lhe roubei 3 sandes com manteiga e dois Bongos de ananás.
A seguir ao concerto, fomos até ao Cais do Sodré beber uns copos e ver as gajas boas. Facto, há muita gaja boa e gira por lá. Facto número dois, elas não querem saber de gajos como eu e os meus amigos. Enfim, elas é que perdem. Foi uma noite normal até estarmos a voltar para o carro e onde vimos uma cena curiosa. Um miudo qualquer sentado no chão, bêbado, a falar ao telemóvel. Mas a conversa deve ter corrido bastante mal pois, depois de alguma dificuldade em levantar-se do chão, não teve dificuldade nenhuma em arremessar o dito telemovel, com toda a força, contra o chão, desfazendo aquele que menos tinha culpa do que quer se que estivesse a passar. Provavelmente, no domingo, quando quis enviar uma mensagem a tentar resolver a discussão, arrependeu-se de ter desfeito o seu maio de comunicação.
Fui para casa e fiz mais daquilo que não vos interessa saber.
Domingo acordei de novo a meio da tarde. Almocei, tomei banho e entreti-me a fazer cenas. Jantei e saí de casa para ir ver o Seu Jorge ao Pavilhão Atlântico. Fui sozinho. É verdade, não encontrei ninguém para me fazer companhia. Mas fui.
O concerto foi bom, apesar de muito instrumental e com muitas músicas mais desconhecidas. Mas tocou as mais conhecidas e que fazia com que toda a gente sacasse dos telemoveis e máquinas para filmar aquela balada ou aquela mais ritmada. Um bom espetáculo de luzes acompanhou um concerto que durou mais de duas horas. Como entrada, tivemos o menino Tiago Bettencourt a partir aquilo tudo e a partir 5 cordas da viola.
Mais uma vez, houve alguém que ficou à minha frente só mesmo para me lixar o concerto, só que desta vez não fiquei quieto e calado. Estava eu muito bem, naquele sitio espetacular, com duas gajas pequeninas à minha frente, conseguindo ver o palco todo, quando um gajo de dois metros de alturas e três de largura, vem, sabe-se lá de onde, e decidi parar mesmo à minha frente. Depois de 5 segundos a olhar-lhe para as costas, arranjei coragem para lhe pedir para ele sair dali. Empurrei-o delicadamente para o lado, e depois de ele olhar para baixo e me ver eu disse-lhe que não achava bem o que estava a fazer. Ele perguntou-me se eu queria ir para a frente dele e eu disse-lhe "Não. Só não acho bem que chegues aqui e te metas à frente do pessoal todo. Não tem lógica.", enquanto começava a sentir o coração a bater a 300 batimentos por segundo. O gajo lá olhou para mim e foi embora dali. Acho que a minha barba impôs algum respeito e ele percebeu que estava em maus lençóis caso ignorasse o meu pedido.
Acabado o concerto, fui para casa e voltei a fazer mais daquilo do sexo sozinho.
Foi assim que se passou mais um fim de semana cheio de emoção e surpresas.
Espero que o vosso também tenha sido bom.
Sábado acordei a meio da tarde, fiz um almoço-alarancharado, entreti-me a fazer aquilo que vocês não estão interessados em saber e depois fui ter com uns amigos para irmos ver o concerto de Linda Martini. Não conhecia quase nada da banda a não ser duas ou três músicas que ouvi na sexta-feira à tarde. Mas gostei. A musicalidade deles é bastante boa, têm um bom ritmo e uma excelente presença em palco. Não sei se estariam mil pessoas no concerto, o que lhe conferiu um ambiente ainda mais familiar e boa onda. O titulo deste post é nada mais do que a letra de uma música deles: 100metros de sereia.
Há que constatar duas coisas importantes que me acontecem sempre que vou a concertos: calha-me sempre à frente uma maluco qualquer que delira com a banda e onde quer que eu esteja, toda a gente escolhe aquele sitio como local de passagem. Desta vez não foi exceção e à minha frente ficou um miudo que estava a curtir mais o concerto do que se estivesse a ter sexo com a gaja mais boa do mundo. Ele era abanar o corpo, a cabeça, inclinar-se em ângulos esquisitos e nem mesmo quando fez um headbang mais poderoso e os óculos lhe saltaram do focinho e aterraram 3 metros à frente, ele acalmou. Pior do que este, só mesmo no concerto dos U2 em Coimbra, em que uma miuda se mete à minha frente, carregada com uma mochila que tinha lá a tenda e dois sacos camas, e saltava como se lhe estivessem a enfiar ferros quentes entre as nalgas! O que vale é que ela nem se apercebeu que lhe abri a mochila e lhe roubei 3 sandes com manteiga e dois Bongos de ananás.
A seguir ao concerto, fomos até ao Cais do Sodré beber uns copos e ver as gajas boas. Facto, há muita gaja boa e gira por lá. Facto número dois, elas não querem saber de gajos como eu e os meus amigos. Enfim, elas é que perdem. Foi uma noite normal até estarmos a voltar para o carro e onde vimos uma cena curiosa. Um miudo qualquer sentado no chão, bêbado, a falar ao telemóvel. Mas a conversa deve ter corrido bastante mal pois, depois de alguma dificuldade em levantar-se do chão, não teve dificuldade nenhuma em arremessar o dito telemovel, com toda a força, contra o chão, desfazendo aquele que menos tinha culpa do que quer se que estivesse a passar. Provavelmente, no domingo, quando quis enviar uma mensagem a tentar resolver a discussão, arrependeu-se de ter desfeito o seu maio de comunicação.
Fui para casa e fiz mais daquilo que não vos interessa saber.
Domingo acordei de novo a meio da tarde. Almocei, tomei banho e entreti-me a fazer cenas. Jantei e saí de casa para ir ver o Seu Jorge ao Pavilhão Atlântico. Fui sozinho. É verdade, não encontrei ninguém para me fazer companhia. Mas fui.
O concerto foi bom, apesar de muito instrumental e com muitas músicas mais desconhecidas. Mas tocou as mais conhecidas e que fazia com que toda a gente sacasse dos telemoveis e máquinas para filmar aquela balada ou aquela mais ritmada. Um bom espetáculo de luzes acompanhou um concerto que durou mais de duas horas. Como entrada, tivemos o menino Tiago Bettencourt a partir aquilo tudo e a partir 5 cordas da viola.
Mais uma vez, houve alguém que ficou à minha frente só mesmo para me lixar o concerto, só que desta vez não fiquei quieto e calado. Estava eu muito bem, naquele sitio espetacular, com duas gajas pequeninas à minha frente, conseguindo ver o palco todo, quando um gajo de dois metros de alturas e três de largura, vem, sabe-se lá de onde, e decidi parar mesmo à minha frente. Depois de 5 segundos a olhar-lhe para as costas, arranjei coragem para lhe pedir para ele sair dali. Empurrei-o delicadamente para o lado, e depois de ele olhar para baixo e me ver eu disse-lhe que não achava bem o que estava a fazer. Ele perguntou-me se eu queria ir para a frente dele e eu disse-lhe "Não. Só não acho bem que chegues aqui e te metas à frente do pessoal todo. Não tem lógica.", enquanto começava a sentir o coração a bater a 300 batimentos por segundo. O gajo lá olhou para mim e foi embora dali. Acho que a minha barba impôs algum respeito e ele percebeu que estava em maus lençóis caso ignorasse o meu pedido.
Acabado o concerto, fui para casa e voltei a fazer mais daquilo do sexo sozinho.
Foi assim que se passou mais um fim de semana cheio de emoção e surpresas.
Espero que o vosso também tenha sido bom.
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