sábado, 28 de fevereiro de 2015

Daquilo das mulheres ofendidas...

Sempre que uma mulher fica ofendida por haver uma barbearia só para homens, devia rebentar uma bola de pilates lá naquilo dos ginásios Vivafit.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

As vantagens de ouvir mal...

Podia vir aqui falar de muita coisa, que podia. Dos Óscares e de como acertei em quase tudo o que é importante ganhar (exceção feita ao argumento adaptado, que nunca daria a "The Imitation Game"). Do Ultra de 50kms daqui a pouco mais de um mês e de como a preparação está a ser uma treta, agora que recomeçaram as aulas. Ou mesmo das aulas novas e de como estou a poucos meses de terminar a licenciatura. Mas não, não vou falar de nada disto. Vou falar das vantagens que se obtêm por se ouvir mal.

Uma, é a mais óbvia: temos sempre desculpa quando alguém que não nos interessa tenta meter conversa ou tornar a conversa cansativa, dizendo vezes sem conta, 'desculpa, não percebi'. Outra, descobri-a ontem. 

Gosto bastante de ir ao cinema. Sempre lá vou, tenho o hábito de tirar os aparelhos porque o som é alto o suficiente para que perceba. Ontem, não o fiz. O que ouvi foi muito mais do que um filme alto (vá, volume normal de cinema). Ouvi gente a comer pipocas em todos os lados, por todos os lados. Pessoas a mascarem de boca aberta. Pessoas a chocalharem pacotes de pipocas para tirarem as do fundo. Pessoas a sorverem bebidas. Conversas paralelas. Tudo! Ouvi tudo! Até o que não queria ouvir! A grande vantagem que aprendi ontem é que basta retirar os aparelhos e volto a estar numa sala civilizada.

Quanto ao filme e ao sitio onde o vi, a foto diz tudo.


domingo, 22 de fevereiro de 2015

Vamos lá falar dos Óscares 2015..

São hoje os Óscares 2015, relativos aos melhores de 2014.
Dedicado aos filmes como sou, dos 32 filmes presentes nas várias categorias (sem contar com de animação, documentários e curtas), vi 21! Falharam-me 4 dos estrangeiros e um ou outro de categorias secundárias. No entanto, acho que vi e ouvi o suficiente para dar de minha justiça sobre o que se vai passar. Sem mais delongas...

MELHOR FILME: «Birdman»
Foi o ano das biografias. Houve biografias para todos os gostos e sobre todos os temas. Quero acreditar que o melhor filme, será um que não é baseado na vida de ninguém. O Birdman é uma grande critica ao próprio cinema e aos atores que dele vivem, que já não "sangram" como dantes. Caso não ganhe o Birdman, que ganhe o Boyhood.

MELHOR REALIZADOR: Richard Linklater («Boyhood»)
O facto de o filme ter durado 12 anos a gravar, acompanhando a vida e crescimento de um rapaz e da sua familia, dará o prémio a Linklater. Nem sequer vamos pensar no que poderia ter acontecido ao realizador ou aos atores durante tanto tempo, que podia ter arruinado por completo o filme. Para além de uma história bem conseguida, foi precisa muita coragem para embarcar num projeto destes.

MELHOR ATOR PRINCIPAL: Eddie Redmayne, «The Theory of Everything»
Está completamente irrepreensivel. É parecido com o Hawking e a imitação da doença degenerativa é qualquer coisa do outro mundo. O keaton também está muito bem, mas acho que tinha o seu papel mais facilitado a nível de representação.

MELHOR ATOR SECUNDÁRIO: J.K.Simmons, «Whiplash» 
Este filme, tal como todos os seus atores, deixou-me arrepiado e a vibrar no sofá! Robert Duval, em The Judge, será o maior adversário do J. K. Simmons. E depois temos o Mark Ruffalo, num filme onde tem 20 minutos de papel, nomeado; e um Channing Tatum, numa interpretação muito boa e sem estar nomeado.

MELHOR ATRIZ PRINCIPAL: Julianne Moore, «Still Alice»
Interpreta um papel de uma doenta com uma doença que me é próxima, Alzheimer, e fá-lo de uma forma intensa e comovente. A Rosemund Pike, no papel de esposa louca, também está muito bem.

MELHOR ATRIZ SECUNDÁRIA: Patricia Arquette, «Boyhood»
Este ano esteve muito fraco no que a atrizes secundárias diz respeito. Não sinto que tenha havido uma personagem em destaque, quase ao nível de um/a principal. O meu voto vai mesmo para a Arquette.

MELHOR FILME DE ANIMAÇÃO: «How to Train Your Dragon 2»
Não vi nenhum destes filmes. Ou é este ou é o Big Hero 6.

MELHOR GUARDA-ROUPA: «The Grand Budapest Hotel», Milena Canonero
Guarda-roupa de grande variedade e muito bem adequado ao filme que é.

MELHOR FOTOGRAFIA: «The Grand Budapest Hotel», Robert Yeoman
Paisagens e cenários de cortar a respiração e que nos fazem lá querer ir.

MELHOR DOCUMENTÁRIO: «Citizenfour», Laura Poitras, Mathilde Bonnefoy e Dirk Wilutzky
Não vi nenhum, mas ouvi falar bem deste.

MELHOR CURTA DOCUMENTAL: «Our Curse», Tomasz Sliwinski e Maciej Slesicki
Não vi nenhuma.

MELHOR MONTAGEM: «Boyhood», Sandra Adair

MELHOR FILME ESTRANGEIRO: «Ida», Polónia
O único que vi. E gostei bastante.

MELHOR CARACTERIZAÇÃO: «The Grand Budapest Hotel», Frances Hannone Mark Coulier
Este ou o Foxcatcher.

MELHOR MÚSICA: «Glory», «Selma»
Ouvi esta durante o filme e gostei. Não conheço as outras.

MELHOR BANDA SONORA: «Interstellar», Hans Zimmer
É Hans Zimmer, pouco mais há a dizer.

MELHOR DIREÇÃO ARTÍSTICA: «The Grand Budapest Hotel», Adam Stockhausen, Anna Pinnock
Por tudo o que já disse.

MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO: «Feast» 
Não vi nenhuma.

MELHOR CURTA-METRAGEM: «Butter Lamp (La Lampe Au Beurre De Yak)», Hu Wei e Julien Féret 
Não vi nenhuma.

MELHOR MONTAGEM DE SOM: «Interstellar», Richard King
Está brutal e é de Hans Zimmer.

MELHOR MISTURA DE SOM: «Interstellar», Gary A. Rizzo, Gregg Landaker e Mark Weingarten 
Já disse que tem Hans Zimmer? Caso não saibam, Hans Zimmer também é responsável pela banda sonora de "Inception".

MELHORES EFEITOS ESPECIAIS: «Interstellar», Paul Franklin, Andrew Lockley, Ian Hunter e Scott Fisher 
Há muito tempo que não via um filme no espaço tão bem conseguido.

MELHOR ARGUMENTO ADAPTADO: «The Theory of Everything», por Anthony McCarten 
De todos os filmes sobre a vida de alguém, ou inspirados em livros (Inherent Vice), este é mesmo o melhor de todos.

MELHOR ARGUMENTO ORIGINAL: «Birdman», Alejandro G. Iñárritu, Nicolás Giacobone, Alexander Dinelaris, Jr. & Armando Bo 
Pela critica que faz ao cinema atual. Por outro lado, quem viu Nightcrawler, facilmente lhe entregaria a estatueta dourada.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Foi um ar que se lhe deu..

O fim de semana do dia dos namorados já passou. Para quem tem namorado/a, é aquele dia em que quase de certeza que se faz o amor. Para quem não tem, e se quiserem fazê-lo, o melhor é saírem de casa à procura disso. Foi o que eu fiz. Já tinha dado uma dica aos homens "casados", agora deixo uma dica aos homens solteiros. O melhor dia para arranjarem gaja é no dia dos namorados. Há sempre uma gaja disponível para ir com vocês para casa. Há sempre aquela gaja que terminou o namoro e que quer dar uma de raiva, há sempre aquela gaja que descobriu que o namorada a traiu e quer dar uma de vingança, há sempre aquela gaja que é a única solteira no grupo de amigos e quer dar uma de integração, há sempre aquele que, como tu, está encalhada e quer dar uma de solidariedade. Foi a pensar nisto - e a tentar redimir-me da última vez - que saí de casa rumo à conquista. E, tal como previsto, não foi dificil levar uma menina para minha casa.

Não vou entrar em detalhes, mas, felizmente, correu bastante melhor que da outra vez. Foi até já não conseguirmos mais e adormecermos de cansaço. Na manhã seguinte, acordo e ela ainda está a dormir a meu lado - já não seria a primeira a ir embora enquanto durmo. Decido sair da cama e preparar algo para comer e recuperarmos forças. Quando entro na cozinha, aquilo estava uma confusão, por isso, começo a arrumar tudo e a lavar a louça que se tinha acumulado. Feliz da vida como estava, começo a cantarolar e esqueço-me completamente que tinha gente em casa (falta de hábito). Pois que homem que é homem, faz coisas de homem, nomeadamente, arrota e peida-se. À grande! Sem pudores nem falsas modéstias. Estava eu portanto naquele mundo só meu, entre lavar um prato e um copo, quando liberto uma real flatulência. Daquelas em que um gajo levanta a perna e ainda fica a pensar se não terá borrado a cueca. E apanhei o susto da minha vida quando, depois do sonoro peido, ouço alguém a dizer "MAS QUE PORCO!!!". Olhei para o lado e vi-a à porta com cara de nojo, com cara de quem pisou um cagalhão acabado de fazer com uns sapatos novos. Fiquei sem reação enquanto ela me virou costas, foi buscar as coisas dela e saiu de casa sem me dizer mais nada. Sinceramente, depois da noite que tivemos, não pensei que ela fosse assim tão púdica, mas, olha, parece que foi um ar que se lhe deu.

sábado, 14 de fevereiro de 2015

Dica para um São Valentim em grande!

Homens, querem muito realizar aquela fantasia sexual com a vossa namorada, mas ela nunca está na disposição para tal? Acham que se a levarem a ver o romance das 50 Sombras do Grey é que vai ser? Nada disso! Eu explico como devem fazer. Aproximem-se dela, beijem-lhe a face e afastem o cabelo dela de cima da orelha; depois sussurrem-lhe ao ouvido o seguinte: "Meu amor, sabes o que vou fazer? Vou pegar no aspirador e aspirar a casa toda, vou pegar num pano e limpar o pó todo, depois agarro com firmeza na esfregona e lavo o chão todo..." (Por esta altura, ela já deve estar a largar as primeiras pinguinhas.) "... No final disso tudo, começo a preparar o jantar. Vou cozinhar, pôr a mesa e arrumar a cozinha toda. Quando acabarmos a refeição, vou lavar a louça toda..." (Por esta altura já ela está a gemer baixinho e escorre pelas perninhas que lhe tremem!) "E, para finalizar, faço-te uma massagem relaxante. Se, no final da noite, quando formos para a cama, só quiseres dormir, eu compreendo."
Meus amigos, quando forem para a cama, preparem-se para ter todos os vossos desejos e perversões realizadas! Não precisam agradecer.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

É só fazer as contas...

Chega o inverno e, com ele, o frio. As pessoas têm que ligar aquecedores e quando tomam banho a água tem de vir bem quentinha. Às vezes, o banho acaba por ser mais longo porque "sabe tão bem estar ali debaixo de água, depois da molha de água gelada que apanhámos no regresso a casa, depois de um dia exaustivo de trabalho!". Ora, o gás não é barato. Mesmo que se pague só de 2 em 2 meses, nesta altura a conta aumenta sempre. Chegou a fatura do gás para pagar. 94€, mais pozes, menos pozes.

Uma assintaura mensal num ginásio low cost, como o Fitness Hut onde estava, fica-me por 27€ por mês. Livre trânsito, podendo lá ir todos os dias da semana, entre as 7h e as 23h. Posso usar todas as máquinas, participar nas aulas de grupo e, claro está, usar os balneários, com água quente. Dois meses de ginásio fazem um total de 54€.

Contas feitas, vou voltar a inscrever-me no ginásio e tomar banho, lá, todos os dias. Pelo menos na altura do inverno. Sempre me fica mais barato!



quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

O problema dos bloguers..

É acharem que são mais importantes que aquilo que - não - são, e que tocam mais pessoas que aquelas que os braços alcançam.

Fui ao cinema, ou, como as pessoas despertam em mim instintos assassinos sádicos.

Quando vou ao cinema, não me importo nada que as pessoas estejam a falar antes que o filme comece. Até eu o faço. Ora, as salas de cinema são um espaço relativamente pequeno e fechado, facilmente uma pessoa sai do seu sitio e vai ter com aquele/a amigo/a que encontrou (embora incomodar os outros para passar, não seja boa ideia), por isso, não compreendo como é que há pessoas que acham que estarem aos gritos, a uma distância de 5 filas, com toda a gente a ouvir a conversa - que só a elas diz respeito -, seja perfeitamente normal.




quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Breve história de amor..



No passado fim de semana, fui sair com os meus amigos. Fartos de me verem só a estudar e a correr, acharam que seria uma boa ideia eu ir beber uns copos para limpar a mente e intoxicar o corpo. Disseram-me, também, que seria bom se eu conseguisse estar com uma gaja, tendo em conta o episódio dos preservativos fora de validade. Aceitei, mais porque precisava mesmo de desanuviar a cabeça dos estudos. Assim, lá fomos a um bar que eu nunca tinha ouvido falar. O ambiente estava agradável e com bastante gente gira. Conversa puxa copo, copo puxa conversa, e desafiam-me para meter conversa com uma gaja. Ora, um gajo está meio século sem beber e quando bebe dois copos de Jameson, acha logo que consegue tudo. E lá fui eu em direção àquele grupo de 4 amigas. Blá blá para aqui, blá blá para ali, há uma delas que por um motivo qualquer me deu conversa e por ali ficámos. Fiquei um tanto ou quanto impressionado com a minha (ainda existente) capacidade para manter uma conversa interessante. Rimo-nos imenso e, loucura das loucuras, gostou das minhas histórias das corridas onde vou. Os olhos dela também se fixavam várias vezes na minha barba e, amiúde, tocava-lhe. Foi por esta altura que parei de beber, quando percebi que, se calhar, teria companhia para o resto da madrugada, quiçá, da manhã seguinte.

Ao fim de quase duas horas na conversa, decidimos ir embora para minha casa. A caminho, lembrei-me da caixa fora do prazo e inventei uma desculpa, que tinha lá um amigo a dormir, e se podíamos antes ir para casa dela. Como disse prontamente que sim, fiquei mais descansado. Assim que entrámos, ela atacou. Agarrou-se a mim e começou a beijar-me sofregamente. Empurrou-me para o sofá onde se deitou em cima de mim, enquanto nos íamos despindo. O sofá não era muito grande e como a noite estava fria, arrastou-me para a cama. Continuámos naquela troca de beijos e carícias até os gemidos se tornarem altos o suficiente para sabermos o que tinha de acontecer. Ela estendeu a mão até à gaveta e passa-me um preservativo. Enquanto o abro, mandei uma piadola para o ar que aquilo me tira sensibilidade, mas que lá teria de ser. Ela riu-se e disse que assim até era melhor. E a verdade é que, desde o momento em que comecei até terminar, passaram 30 segundos, no máximo! Nem tive hipótese de nada! Foi um verdadeiro “Veni, Vidi, Vici” em que me senti verdadeiramente derrotado. Ainda me desculpei e disse que ela me excitava imenso, que já não estava com uma mulher há algum tempo, mas ela não quis saber e achou que era melhor eu ir embora. Eu, frustrado, cabisbaixo e deprimido, peguei nas minhas roupas e fui para casa, onde os filmes nomeados a Óscares me esperavam.