quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Resoluções de Ano Novo

Logo, quando estiverem a enfiar passas na boca, e a pedirem desejos ao Deus dos Frutos Secos, não vale a pena terem como resolução de Ano Novo não se embebedarem, porque o mais certo é que na madrugada de 1 Janeiro de 2015 estarem mais bêbados que o Jorge Palma em dia de aparecer na televisão.

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Resumo do fim de semana...

Passei o sábado com soluços e o domingo a arrotar a cebola.

Mas foi tudo mau?


Não, os Pirineus são lindos!

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Singulares..

As pessoas que dizem 'uma sande', 'uma calça' e 'um téni', são as mesmas que acham que Carlos são duas pessoas.

Coisas boas

Felicidade extrema e uma vida nova lá para meados de Julho.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Pensem nisto...

Logo, quando estiverem a ir para casa de fim de semana, seja de metro, de autocarro ou mesmo no vosso próprio carro, qualquer semelhança vossa com esta foto, não é pura coincidência.

"A Node Glows in the Dark", por Brian Yen


quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Das coisas que não gosto..

De entre todas as coisas que não gosto, á duas que odeio mesmo: erros ortográficos e pessoas que me corrijem.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

O problema de chegar a horas ao emprego.

O problema de chegar a horas ao emprego é que tenho que passar mais tempo a simular que faço alguma coisa ou que estou ocupado.

Alguém em anda a mentir...

A minha família diz-me que eu falo enquanto durmo, mas aqui no trabalho nunca ninguém me disse o mesmo.

domingo, 7 de dezembro de 2014

Respondendo a várias familias...

"Quando é que cortas a barba?"

Quando tiver um filho...
... a entrar na Universidade...
... de Oxford...
... para ver o seu filho que se acabou de licenciar.

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Daquilo da mártir do machismo...

Pergunto eu, que sou um gajo que gosta de questionar, caso eu impedisse uma mulher de fazer mal a alguém e ela depois me passasse com um carro por cima, atirando para o Vale das Tabuletas, se eu seria um mártir contra o feminismo?


O que se passou na Alemanha foi 'apenas' um assassinio, sem outra coisa relacionada que não a estupidez humana e o pouco valor que se dá a uma vida. O jovem que matou a rapariga, tanto o tinha feito a outro homem, como a um negro, um asiático, um deficiente, um cão ou uma criança. Matou e voltava a matar, agindo sem pensar nas consequências.

Agora, fazerem deste crime um novo Grito do Ipiranga da igualdade de géneros, já me perece disparatado.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Sabes que está frio quando..

Sabes que está realmente frio à noite quando fazes o amor à século XVIII: na cama, tapados até ao pescoço, só baixas as calças do pijama até aos joelhos e ela só desvia a cueca para o lado.

(XVIII = 18, para os mais despercebidos)

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Eu explico...

Desde cedo, quando o nosso cérebro está mais susceptivel a influências, enchem-nos com histórias de fadas que vêm buscar dentes em troca de dinheiro, de coelhos que põem ovos de chocolate e que existe um senhor, que se veste de vermelho e tem longas barbas brancas, que, uma vez por ano, entrega prendas àqueles que se portaram bem, que comeram a sopa toda, que estudaram e que não disseram asneiras. Dão-lhe o nome de Pai Natal.
Depois, se uns nunca os vimos na vida real, vamos crescendo a ver esse tal de Pai Natal, distribuidor da felicidade e justiça, invariavelmente nos centros comerciais, sentado numa enorme cadeira e debaixo de um grande pinheiro. E os nossos pais dizem para nos sentarmos no colo dele, para lhe dizer que nos portámos bem e que prenda é que gostariamos de receber como recompensa. Isto acontece ano após ano, até chegar aquele dia em que já não nos sentimos confortáveis em subir para o colo de um homem barbudo em frente a uma pequena multidão. Mas aquela ação já se tornou um traço mnésico, e dos permanentes.
Assim, não é dificil perceber a vontade de colinho que as mulheres têm quando veem um gajo de barba comprida, só que, desta vez, mais à procura de um castigo que de uma prendinha.

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

50 factos aleatórios sobre mim

Aproveitando o post da Rosa Cueca, também eu, há falta de alguma coisa de jeito e interessante para dizer, vos vou brindar com 50 factos aleatórios sobre a minha pessoa... Ora aqui vai!

1 - Não gosto muito de escrever sobre mim.
50 - Sou preguiçoso.

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Ainda há cavalheirismo, não tem é de ser quando uma mulher quer.

Vou fazer um favor à minha irmã e buscar-lhe as lentes de contacto definitivas à loja.
Chego e está uma pessoa a ser atendida. Quase ao mesmo tempo do que eu, após alguns segundos, chega uma senhora na casa dos 50 anos. Esperamos que a outra pessoa seja atendida, cada um em lados opostos do balcão. Quando isso acontece, a empregada olha para nós sem saber quem tinha chegado primeiro.

Eu: Olá, bom dia...
Atrasada: Olhe, desculpe...
(Empregada roda a cabeça com ar de dúvida)
Eu: Eu cheguei primeiro que a senhora.
Atrasada: Mas podia ser um cavalheiro e deixar-me fazer só uma pergunta.
Eu: Nem eu tenho de ser cavalheiro, nem você tem que passar à frente das outras pessoas.

Mas, mesmo assim, durante o meu atendimento, não resistiu a fazer a pergunta que queria.

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Entrando no espirito natalício...


(Foto no banho porque o Pai Natal quer-se limpinho)


E só não mostro a barriga para não ferir susceptibilidades.

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Coragem...

Coragem não é enfrentar leões.
Coragem não é entrar num edificio em chamas para salvar um bebé ou um gato.
Coragem não é lutar contra o homem mais forte do mundo.
Coragem não é mandar o patrão à merda.
Coragem é uma pessoa comer esparguete à bolonhesa, de camisa branca, sem usar babete!

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Que atire a primeira pedra...

... quem nunca libertou uma valente jarda - daquelas silenciosas mas mesmo tóxicas, que nem nós a conseguimos suportar -, pensando que estamos sozinhos, quando, na verdade, apenas não conseguiamos ver as outras pessoas na mesma sala que nós.

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Alguém me explica a utilidade disto?

De que serve discutir, se não for para fazer sexo logo a seguir?

O Mustache aconselha os homens..*

Sempre que tiverem uma discussão com a vossa namorada/esposa, no final, vão até à cozinha e apertem as tampas dos frascos com toda a força.


(Não disse que era um bom conselho, mas até pode ser...)

*e lésbicas com muita força.

terça-feira, 11 de novembro de 2014

Escrevo sobre o quê?

Não fui pai nem mãe.
Não fui passear ao estrangeiro.
Não tenho nenhuma causa social para ajudar.
Ninguém me enviou um e-mail a pedir ajuda.
Sei mais ou menos a utilidade do que quer que seja.
Sei o que é a felicidade e que esta nem sempre é fácil de conseguir.
Não ando a jogar ténis (ou outros desportos) com outro blogger.
Não me casei.
Não tenho filhos para mostrar como são perfeitos e inteligentes.
As marcas não querem nada comigo. Nenhuma mesmo!
Não dou cursos, nem de como passar o dia sem fazer nada, coisa em que sou eximio.

Sinceramente, não faço ideia sobre o que escrever.

domingo, 9 de novembro de 2014

Entretanto, em Portugal...

Francisco George: Pessoal, então como está aquela coisa do Ébola?
Funcionário DGS: Oh sôr Diretor, ultimamente não tenho ouvido nada.
Francisco George: Pois, deve ter acalmado...
Funcionário DGS: Se calhar...
Francisco George: Então e quantos casos há em Portugal?
Funcionário DGS: Oh sôr Diretor, cá em Portugal não há nada. Ainda tentámos que umas figuras públicas a fossem apanhar, mas não resultou.
Francisco George: Epá, isso é que não pode ser! Temos que arranjar aí qualquer coisa para manter o povo com medo, ao mesmo tempo que aumentamos aí o consumo de qualquer produto e ainda fazemos com que a malta queira uma vacina ou outra coisa qualquer para tomarem, só por precaução. Deixa-me pensar.... Deixa-me pensar....
Funcionário DGS: E se aproveitarmos as 3 pessoas que foram internadas com Legionella?
Francisco George: És um génio! Avisa já a comunicação social que há um surto de Legionella, que não sabemos o foco de infeção, que aquilo se transmite pela água! É vê-los a correr a esgotar os supermercados. Depois,quando estiver esgotado, dizemos que podem beber água, que aquilo só se transmite pelo vapor de água e para evitarem banhos quentes! Com este frio, ninguém toma banho e é vê-los a esgotar desodorizantes e perfumes! Depois, confirmamos a morte de uma ou duas pessoas devido à Legionella, mesmo que tivessem outras doenças graves... É vê-los a entrar em pânico e a correrem para os hospitais e centros de saúde e nem querem saber das taxas moderadoras!
Funcionário DGS: Que plano maravilhoso!
Francisco George: Sim. Se essa malta estrangeira pensava que nos passava a perna ao não mandarem para cá o Ébola, enganaram-se, que se há coisa em que somos bons, é em manter o povo burro e assustado! E tu, meu amigo, serás recompensado com essa ideia!
Funcionário DGS: Oh sôr Diretor, só faço aquilo para o qual me pagam...
Francisco George: Esquece o Diretor, trata-me por Francisco.

sábado, 8 de novembro de 2014

Pensamentos de sábado...

Sinto vontade de bater em pessoas que dizem: "Aquela pessoa desperta em mim as minhas piores qualidades."

Agora pensem nisto.

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Destas coisas de emigrar..

Se há coisa que está no ADN português é a emigração. Seja porque assim o desejam, seja porque assim o são obrigados. A verdade é que desde há muito tempo que saímos deste nosso canto e rumamos a destinos mais prósperos. Claro que isto nem sempre corre bem. Algumas vezes, não muitas, vai-se ao engano, com os olhos encandeados de promessas de trabalho fácil e dinheiro sem fim. Também pode correr bem, e tirando um ou outro sacrifício, dá para fazer um bom pé de meia e, já em final de vida, voltar ao país que os viu nascer. Mas algumas não voltam, não porque lá quiseram ficar mas porque o destino se encarregou de os deixar para sempre em solo vizinho, mesmo que por debaixo dele. São os casos que nos deixam a pensar se valerá, ou não, ir lá para fora, deixando tudo e todos por cá. Esta semana, tivemos mais um caso destes. Um homem de 36 anos que seguiu rumo à Siria atrás do seu sonho. Durou 9 meses. Depois, uma explosão no seu local de trabalho, ceifou-lhe a vida. O facto de ele andar com uma metrelhadora e uma bazuca à cintura, certamente indica que ele fosse apenas um segurança.

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

O mundo dos blogues..

O importante mundo dos blogues divide-se entre:

- Os que lucram com o seu.
- Os que ficam ressabiados por não lucrarem com o seu.
- Os que se vendem assim que conseguem e deixam de ser ressabiados.


(Quaisquer blogues que não entrem nas categorias acima, não pertencem ao importante mundo dos blogues.)

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

XI Maratona do Porto 2014 - Report by Mustache

Quem corre, seja que distância for, sabe que não há uma corrida igual.

E se isto já é assim numa corrida de 10kms, numa maratona, ainda é mais evidente.

Se a minha primeira maratona, a de Lisboa no dia 5 Outubro de 2014, me correu maravilhosamente, a do Porto, no passado dia 2 de Novembro, correu-me francamente mal. E se eu estivesse mais atento aos sinais que fui recebendo, poderia ter antecipado a desastre.

Começou logo em Lisboa, com o atraso do comboio. Estava previsto sair às 9:39, mas só depois das 10horas é que arrancámos. Como ia e regressava de comboio, comprei bilhetes em 1ª classe, para poder esticar as pernas à vontade no meu regresso. Ora, a carruagem tinha mais de 100 lugares, sendo que estavam cerca de 10 pessoas lá dentro, mas a verdade é que quando chego ao meu lugar, estava já um gajo lá sentado, mochila noutro banco e jornal a ocupar a mesa toda. Como boa pessoa que sou (estúpido, vá), disse-lhe que podia ficar e que eu e a minha namorada ficaríamos nos bancos de frente para ele. Tivesse o outro gajo dois dedos de testa, e teria saído dali e ido para o lugar dele, mas não. Não só continuou a ocupar espaço que não lhe pertencia, como usurpou por completo a mesa, esticava as pernas como se não estivessem ali outras pessoas e ainda punha os sapatos em cima dos bancos. Isto é ainda pior tendo em conta que o gajo pesava mais de 100kgs.

Chegados ao hotel, mando mensagem a um amigo a perguntar onde é que ele estava. Disse que a levantar o dorsal e que não davam a tshirt já, só depois de passar a meta, e que a que estavam a dar era uma de algodão. A minha reação não foi das melhores, pois não vinha a contar com tal situação e, por isso, não trouxe outra tshirt técnica. A verdade é que gosto de correr com a tshirt do evento, salvo raras exceções em que decido levar uma especifica para aquela prova. Assim, mal cheguei ao Porto e fiquei a saber que não tinha nenhuma tshirt para a prova. Rápida leitura no regulamento da prova e vejo lá que a tshirt oficial da prova seria entregue com os kits de levantamento e que os atletas deveriam correr com ela vestida. Assim, ia com intenção de pedir justificações à organização e exigir a minha tshirt. Antes do assunto estar resolvido, falei com, pelo menos, 4 pessoas. Fiquei a saber que eu fui o primeiro atleta a reclamar pela situação; que, de facto, o regulamento poderia indicar que ofereceriam a tshirt antes da prova; que se quisesse podia usar o livro de reclamações, mas que não o fiz, optando apenas por enviar um email à organização expondo o problema e sugerindo uma alteração no regulamento, indicando que a tshirt inicial é de algodão. Ao fim de muito tempo de conversa, e de um telefonema, lá me dizem que me vão oferecer uma tshirt técnica para eu não ter que gastar dinheiro a comprar outra. Deram-me a da Corrida da Família 16kms, que é bastante boa e que usei durante a prova sem qualquer tipo de problema.

Dia da corrida. Pequeno-almoço tomado, tudo preparado e à porta do hotel à espera dos que iam partir comigo. Deu para encontrar o grande João Campos e tirar uma foto às barbas, encontrar 3 Pernas de Gafanhotos e ver a alegria de grupos a tirar fotografias. Sabendo de antemão que não fazia menos de 3h45’, parti do bloco mais atrás de todos. 3metros atrás, estavam os atletas dos 16kms, com umas grandes a impedir que avançassem. Quando faltam 5 minutos para a corrida começar, vejo um mar de gente a passar por mim e a tentarem furar até lá mesmo à frente: eram os atletas dos 16kms. Não posso concordar com esta decisão da organização. Já se sabia que, ao tirarem as grades antes da partida, os atletas iriam querer uma melhor posição de partida, mas a verdade é que isto afetou as posições dos atletas da maratona. Não custava nada que só deixassem sair depois dos atletas da maratona terem passado a partida, permitindo que pudessem ter um inicio mais confortável. Assim, para além de ter que andar durante algum tempo, tive que ultrapassar quem não esperava ter de ultrapassar e, em alguns casos, ir quase parado porque eram muitas pessoas a quererem passar em estradas estreitas ou em obras. E foi assim até ao km 14, local onde atletas dos 16kms e da maratona seguiam caminhos diferentes.

A prova. Correu conforme esperado até ao km21, fazendo um tempo de 1h55’. Era o que queria. Ao contrário da de Lisboa, queria guardar-me mais na primeira parte e acelerar mais na segunda. Por volta do km18 vi o pace das 4horas e pensei que o seguiria até aos 35kms, onde depois o ultrapassaria. Mas a verdade é que a partir dos km23 comecei a ir abaixo, as pernas não davam para mais e a cada passo sentia-as mais pesadas. A juntar a isto, uma vontade de urinar, que já vinha desde o km19, ajudou ainda mais à festa, criando-me um enorme mau-estar. Por esta altura, já ia ao lado do rio, e era-me de todo impossível para num sítio para me aliviar. Pensei em aguentar até ao km 20, onde haveria casas de banho, mas ao passar por lá, nada, não havia. Olhando em volta, em desespero, vejo-as ao longe, ao km 25 e do outro lado do rio. Assim que lá cheguei, entrei e foi um alívio enorme. No entanto, os estragos estavam feitos, tanto a nível físico como a nível anímico. A partir daí arrastei-me o resto da prova. Ao km30 ia com menos de 3h e por momentos pensei que, se o organismo conseguisse dar a volta, que ainda conseguia ficar muito perto das 4h, quem sabe, abaixo. Mas o corpo não recuperou, a mente não ajudou e terminei a prova em 4h32’. Foram quase duas horas para fazer 12,195kms. Mas terminei a prova, lutei até ao fim e venci-a! Sofri a bom sofrer. Não me lembro de alguma vez me ter sujeitado a tanto sofrimento durante tanto tempo, sabendo que se estava a sofrer, bastava parar, desistir, entrar numa daquelas tendas com a cruz vermelha e pedir que me levassem até à meta. Mas não, mostrei a mim mesmo que a resiliência está em nós e que nos aparece quando mais precisamos dela. O que me fez terminar a prova, o que me levou do km30 ao km42,195 não foram as pernas nem a mente, foi o coração. Aquele sentimento que só quem corre uma maratona conhece. Cruzei a meta a correr, de braços no ar e lágrimas a correr. Felizmente demorei tempo suficiente para que a chuva caísse sobre nós com grande intensidade, disfarçando-as. Depois, recebi um beijo da minha namorada, um abraça de um amigo que se deslocou até lá para me ver, e dois hi-fives do João Campos. Fui buscar a medalha e as oferendas finais.

Após a corrida. Mais de uma hora a tentar encontrar a namorada, que não encontrei. Quando finalmente lhe consegui ligar (do telemóvel de um estranho, pois ela tinha guardado o meu depois da meta), já ela estava no hotel. Apanhei o autocarro para lá, cheguei já depois da hora do checkout, mas mesmo assim, deixaram-me subir para tomar um banho (Obrigado, HF Tuela Porto). Depois do banho, enfiar-me debaixo dos lençóis e cobertores, pois estava a entrar num estado de hipotermia em que já nem conseguia segurar o queixo e já não tinha cor. Descemos, fomos ao Capas Negras II comer uma francesinha, descansar nos sofás do centro comercial, apanhar um táxi para a estação dos comboios com um senhor que nos contou a história de como este ano ainda não lhe tinham oferecido castanhas, rezámos para que os nossos lugares estivessem desocupados e regressámos a Lisboa.

Só quando cheguei a casa é que abri o saco das oferendas, e não pude deixar de largar uma gargalhada enorme. Os sacos, oferecidos aleatoriamente de acordo com os tamanhos das tshirts, continham uma garrafa de Vinho do Porto, uma tshirt e os panfletos da praxe, mas o meu era diferente, e chamem-lhe o que quiserem, mas a verdade é que no meu saco estavam lá duas tshirts!

Veredito final. Foi uma prova cheia de altos e baixos; uma prova que me custou imenso mas que a terminei; apanhei umas das maiores molhas de sempre; não achei o percurso nada de especial, muito repetitivo, uma vez que passávamos sempre nos mesmos sítios; muito pouco público nas ruas a puxar pelos atletas; talvez seja uma prova a repetir, só para me poder vingar do tempo que fiz.

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Entretanto, por aqui..





Não é que não queira, mas alguém tem de trabalhar para o Salgado poder levar uma reforma de 900.000€ por ano.

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Para as pessoas que andam a pé...

Aquelas coisas na estrada, aquelas listas pintadas de branco, que servem para atravessar a estrada, chamam-se 'passadeiras'. Se tivessem sido feitas para as pessoas se passearem nelas, tinham-lhes dado o nome de 'passeadeiras'. Não precisam de as atravessar a correr - que também não são 'correadeiras' -, basta que as atravessem a passo normal.
Já disse que aquelas coisas pintadas de branco nas estradas, que servem para as pessoas as atravessarem, se chamam 'passadeiras'?

Hate - Ódio

So I guess this is where I tell you what I learned - my conclusion, right? Well, my conclusion is: Hate is baggage. Life's too short to be pissed off all the time. It's just not worth it. Derek says it's always good to end a paper with a quote. He says someone else has already said it best. So if you can't top it, steal from them and go out strong. So I picked a guy I thought you'd like. 'We are not enemies, but friends. We must not be enemies. Though passion may have strained, it must not break our bonds of affection. The mystic chords of memory will swell when again touched, as surely they will be, by the better angels of our nature.'
Danny Vinyard


Agora digo-lhe o que eu aprendi - a minha conclusão, certo? Bem, a minha conclusão é: O ódio é um fardo. A vida é muito curta para se estar sempre zangado. Não vale a pena. O Derek diz que é sempre bom acabar um trabalho com uma citação. Ele diz que se outra pessoa o disse bem, se não podemos superá-lo, para roubá-lo e impressionar. Então, escolhi um tipo de quem achei que gostaria. "Nós não somos inimigos, somos amigos. Não devemos ser inimigos. Apesar de a paixão se ter tornado tensa, não devemos quebrar os nossos laços de afeto. Os acordes místicos da memória vibrarão de novo ao serem tocadas, como  serão certamente, pelos melhores aspetos da nossa natureza. "
Danny Vinyard

domingo, 26 de outubro de 2014

73 anos de casamento, ainda mais de amor.

Poucas são as vezes que se pode dizer que se esteve casado durante 73 anos. Aliás, deve ser extremamente raro. Mas aconteceu recentemente a um casal americano. Esta história toma contornos ainda mais épicos quando o marido morre 28 horas após a morte da sua amada.

E, depois, vêm todas as pessoas dizer que é amor verdadeiro, que são um exemplo de luta e de vida em conjunto, que "gostava tanto de ser como eles". Pois que todas estas pessoas que esquecem do mais importante e, acima de tudo, do mais dificil no meio desta linda história de amor eterno: viver tempo suficiente para se poder comemorar tantos anos de casados.

Porque o que importa o quanto se ama e somos amados por outra pessoa, se estamos mortos e não o podemos viver?

terça-feira, 21 de outubro de 2014

As mulheres não são complexas..

As mulheres que acham que a gorda devia fazer dieta, são as mesma que a vêm defender se alguém lhe chamar gorda... As mulheres que criticam a magra porque estereotipa o modelo feminino, são as mesma que anseiam por ter um corpo sem grama de gordura... As mulheres que se queixam da diferença de vencimentos entre os sexos, são as mesmas que se recusam a trocar os agrafos do agrafador ou a carregar uma resma de folhas A4... As mulheres que inflamam os pulmões gritando igualdade de direitos, são as mesmas que recusam trabalhos "tipicamente masculinos"... As mulheres que choram pelo desaparecimento do cavalheirismo, são as mesmas que são incapazes de dar a sua vez na fila do supermercado... As mulheres que frequentam os cabeleiros e ginásios femininos, são as mesmas que se ofendem com aquela barbearia lisboeta que à entrada recomenda que elas não entrem...

As mulheres não são complexas, têm é um grande complexo de emancipação.

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Chico-esperto ou "és cá dos meus"?

Ao mesmo tempo, sou aquele tipo de pessoa que se recusa a pagar estacionamento e que nunca mete moedas nos parcómetros. Nunca!

sábado, 18 de outubro de 2014

Boa pessoa ou naïf?

Até me podem enganar, mas eu ainda sou aquele tipo de pessoa que dá uma moeda ao arrumador; que dá uns trocos a quem pede na rua; que segura a porta a quem passa; que dá a vez na fila do supermercado; que para para dar informações; que faz uma pausa na corrida para ajudar uma mãe com una criança ao colo que a tenta segurar e acionar o bebedouro ao mesmo tempo; que passa por alguém que lhe pede alguma coisa, que volta para trás para perguntar o que lhe pediu e que lhe compra o iogurte liquido de morango embalagem familiar.

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Pessoas na estrada..

Eu sei que ninguém é obrigado a saber os caminhos todos, mas, por favor, na dúvida, não fiquem em cima do traço a ocupar duas faixas. Isto é o mesmo que um gajo estar indeciso entre praticar sexo vaginal ou sexo anal e ficar ali a bater no meio a ver para onde é que descai.
Não é bom para ninguém.

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Mau tempo em Lisboa..

Primeiro, chegaram as cheias a Lisboa...



Depois, o Tintim aproveitou para conhecer melhor a cidade..




segunda-feira, 13 de outubro de 2014

A ver se não vou preso por causa disto..

Um pedófilo e uma criança seguem juntos em direção a uma floresta. Quanto mais andam mais para dentro a floresta entram. Continuam a caminhar e vai ficando cada vez mais escuro. De repente, a criança começa chorar e o pedófilo pergunta-lhe o que se passa.
"Estou a ficar com medo..."
E diz o pedófilo:
"Estás com medo? Então imagina eu que tenho que sair daqui sozinho!"

sábado, 11 de outubro de 2014

Daquilo da Paz..

Eu até sou um gajo apaixonado por cinema, mas não me lembro de ver nenhum filme com esta miúda que ganhou o Óscar da Paz.

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Se a Red Bull tem de pagar 10 milhões porque não dá asas..

A Red Bull vai pagar 10 milhões de indemnizações porque a malta diz que bebe 10 garrafas por dia e nem uma pena lhes nasceu, quanto mais, asas. Eu vou aproveitar esta onda e processar tudo o que é ginásio porque me prometem "venha ao ginásio e emagreça", e fui lá durante 2 meses, sentava-me num banquinho durante horas e nem um grama perdi.


quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Se alguém gostar de mim...

Pode ser este, ainda antes do final deste mês. Grato.


A beleza da imaginação.

A beleza da imaginação está nas imagens que criamos e na possibilidade de nos apaixonarmos por elas. Imagens que podem, ou não, corresponder a uma (ir)realidade que gostavamos que fosse real. Quantas vezes não imaginamos como será determinada pessoa, criando-lhe todo um corpo e feições. Isto é muito frequente nos livros. Temos tendência a moldar as personagens para que sejam parecidas com alguém que conhecemos, ou usando as descrições do autor e dando vida a um ser diferente de todos aqueles com quem lidamos. Nos blogues, onde só se mostra quem quer, pode-nos acontecer o mesmo. Podemos começar a criar mentalmente quem escreve aquelas palavras que bebemos como água fresca em dia de calor. Damos-lhe um corpo, damos-lhe uma face, contornos, expressões, maneirismos, tom de voz. Imaginamos o seu sorriso e a sua gargalhada. E, se fecharmos os olhos, temos, à nossa frente, a imagem completa. Que pode ou não corresponder à realidade. Depois, ou nunca conhecemos essa pessoa, ou acabamos por a encontrar. E é aqui que ficamos a saber se a imagem que criámos corresponde, ou não, à realidade. Dificilmente corresponderá. Mas isso não nos impede de nos apaixonarmos na mesma. Pelo menos, eu apaixonei-me.

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Mulheres, querem perder cerca de 5000 calorias numa noite?

Se pensam que é através de sexo, estão enganadas!
E se algum homem vos prometer isso, desconfiem, pois, o mais certo, é ele ter lá por casa carradas de roupa para passar a ferro e a casa de banho por lavar.

Se querem mesmo perder estas calorias todas numa noite, o melhor que fazem é irem para a pesca do caranguejo-real-do-Alasca. Uma noite de faina e perdem o equivalente a 5 idas, intensas, ao ginásio. Tendo em conta que os barcos andam em alto mar durante semanas, se sobreviverem, é natural que venham de lá super fit!

Fica a dica.

terça-feira, 7 de outubro de 2014

A minha primeira maratona - Maratona de Lisboa 2014

Já estou para escrever este post há, pelo menos, dois dias, mas no domingo a seguir à prova e ao almoço, deitei-me para descansar só 1horita e quando acordei eram quase 22h. Na segunda-feira, uma ida ao Algarve em trabalho, adiou-o de novo. Mas de hoje não passa.

Por onde começar? Nem sei! A verdade é mesmo esta. Já pensei várias vezes como iria começar este post, mas as emoções são tantas que torna dificil expressá-las por palavras. E terminar uma maratona é mesmo isto: uma emoção!

Comecemos então pela organização e percurso em si. Nunca tinha corrido uma maratona, portanto não tenho ponto de comparação, mas esta pareceu-me bastante bem organizada. Desde o transporte para o local com bastante antecedência, ao local de partida com espaço para todas as pessoas se prepararem, ao número de casas de banho disponiveis (claro que parecem sempre poucas quando 2000 pessoas querem ir ao mesmo tempo), à animação durante o percurso, ao número de postos de abastecimento, ao pormenor das bandeiras dos vários paises ao longo do passeio maritimo de Oeiras, às oferendas no final da prova. Se tivesse algum ponto menos positivo a apontar, seria ao facto de terem colocado um ponto de abastecimento no preciso local onde a meia-maratona dava a volta e onde a Maratona se juntava à meia-maratona. Foi a confusão total, com o pessoal a querer arrebanhar o máximo de géis possiveis. De resto, impecável.

Debrucemo-nos agora sobre a minha prova. Sentia-me preparado tanto a nivel fisico, como a nivel psicológico. Estava confiante, e, tirando algum nervosismo, pronto para percorrer os 42,195kms da prova. Passei o pórtico da partida e comecei a um ritmo não muito elevado, para aquecer melhor os músculos e para deixar o coração abrandar um pouco. Ao fim de 2kms (quando normalmente me aparecem as dores nas canelas), comecei a aumentar o ritmo até chegar ao que pretendia: 5'12" - 5'15". Ao km 6 estava a 5'13" e mantive-me nesse registo. O plano de bebida e comida ia traçado e fiz com que assim acontecesse. Como os abastecimentos de água eram a cada 2,5kms e não queria beber muita água para evitar paragens para "regar as couves", só iria beber água ao km 7,5 e depois a cada 5kms. Como tinha comido uma barra 30' antes da prova, o primeiro gel estava reservado para o km 15, aproveitando que ao km 20 haveria um posto de gel, e ainda teria outros dois para o km 27-28 e outro para o km 35-36, ou quando o posto de água estivesse próximo, para beber a seguir ao gel.

A primeira metade da prova foi feita sem qualquer esforço, sentia-me bem, sem dores, sem cansaço nas pernas ou falta de ar. Ainda antes dos 21kms, já eu tinha deixado para trás o marker das 4h e isso deixou-me muito feliz. Apesar disso, mantive o ritmo pois permitia-me acabar a prova em cerca de 3h50' (mais coisa, menos coisa). Passei o mítico km 30 e continuava bastante bem, excepto uma dor que me aparecia de vez em quando na perna direita, na zona do tendão de aquiles, que me obrigava a colocar o pé numa determinada posição durante algum tempo. Fui aproveitando alguns atletas como lebres, mantendo-me sempre atrás deles para manter o ritmo, nunca os deixando fugir muito nem os ultrapassando. Mas ali a chegar ao km 36 tive uma quebra enorme, as pernas pareciam que pesavam 2 toneladas e que não as conseguia mexer. Fui-me um pouco abaixo e abrandei consideravelmente o ritmo, tendo mesmo demorado quase 8' para fazer 1km (39-40).

Mas depois vi a placa dos 40, comecei a ver mais pessoas na rua a puxar por nós e o ânimo voltou. E vi o tempo por cima da placa 3h48'! Sabendo que o meu tempo de chip era menos 2', se acelerasse, ficava abaixo das 4h. Assim o fiz e cruzei a meta de braços no ar e a um bom ritmo. Parei o Runkeeper e marcava 3h58'57"! Tinha conseguido! Tinha ficado abaixo das 4h! Se ao ver a meta não consegui conter as lágrimas, menos o consegui quando percebi que tinha atingido ambos os objetivos que tinha para a prova. Foi, sem dúvida nenhuma, uma estreia emociante a todos os niveis.

Como li algures, numa maratona não há sorte de principiante nem heroismo de último km. Ou estamos preparados, ou ela derruba-nos! Sem dó nem piedade. Felizmente, estava preparado para a enfrentar e consegui dar-lhe a volta quando quase me quis derrubar. Sabia que ia ser duro, mas uma pessoa não sabe a verdadeira dureza até a fazer. Sei que devo ter cometido alguns erros durante a prova; talvez se tivesse começado mais lento na primeira metade e na segunda puxasse mais por mim, não tinha tido a quebra; se calhar o plano de alimentação não foi o melhor.... Não sei, mas sei que terminei e que tenho na Maratona do Porto, uma nova oportunidade de me voltar a superar.







quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Vestimenta para o dia 5 de Outubro..

É isto que vou usar enquanto estiver a correr os 42,195kms da Maratona.


Atenção a este número!

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

O Retiro e de como a minha visão sobre o mundo mudou..

A vida pode ser má, muito má. Eu que o diga, depois de mais um desgosto amoroso quando pensei que tivesse encontrado alguém, de facto, especial.
Assim, e como andava muito em baixo e com ideias parvas na cabeça, um amigo aconselhou-me um fazer um Retiro. Não um Retiro Espiritual, mas um Retiro de conhecimento de matéria, tanto sobre nós como o mundo que nos rodeia. Pode parecer que é a mesma coisa, ou que isto é "banha da cobra", mas a verdadeé que, depois de uma semana lá, vim com a cabeça no sitio e pronto a viver a vida de novo. Uma das coisas que foram lá faladas foi sobre este planeta que habitamos. Sempre nos disseram que é redondo, mas será mesmo assim? A verdade é que durante o Retiro apresentaram evidências bastante concretas, e com sentido, de que a Terra é plana! E, para isso, basta 3 pequenos exemplos.

1- Saltar
Os cientistas afirmam que a Terra é esférica e que tem uma velocidade de rotação entre os 1100 e os 1600km por hora, dependendo da nossa latitude. Isto é uma grande velocidade. Podemos provar que é um disparate simplesmente saltando o mais alto que conseguirmos. O que acontece quando saltamos? Ficamos exatamente no mesmo sitio. Mas, se a Terra está a rodar a tal velocidade, quando saltamos não iriamos aterrar a centenas de kms de distância? Se se colocarem em cima de um camião que vai a 100km/h e saltarem a direito para cima, o que é que acontece? Não vão cair no mesmo sitio! Vão cair no alcatrão. Isto é porque o camião se mexe, a Terra não. Esta simples experiência prova que a Terra está fixa no espaço e não se mexe.

2- Soprar
Uma vez que a Terra é, supostamente, esférica, é natural que cheguemos à conclusão sobre o que acontece às pessoas que vivem abaixo do equador, certo? Uma vez que estão na parte inferior da esfera, não iriam cair? É aqui que os cientistas vêm com as balelas de "gravidade" e "força centrifuga" para explicarem as suas teorias. Os cientistas querem que pensemos que porque a Terra é tão mais massiva que as pessoas ou as coisas, que iriamos, naturalmente, ficar "colados" ao solo por causa da gravidade. Isto também é facilmente posto em causa. Basta pegar num balão e enchê-lo ao máximo. Depois, pegamos num pedaço bem pequeno de papel. Depois, tentamos colocar o pedaçõ minusculo de papel na parte inferior do balão. O que acontece? O papel cai!

3- Subir
Fica de pé e olha à tua volta. Até onde consegues ver? Agora, escontra um sitio onde possas subir mais alto, tipo uma montanha. Percebem como no ponto mais alto conseguem ver até mais longe? Isto prova que a Terra é plana porque quanto mais alto estamos, mais fácil é ver por cima de outros obstáculos e ver mais longe. Ao mesmo tempo, isto mostra que a Terra não pode ser esférica, porque se o mundo fosse curvo, pontos muitos distantes ficariam sempre fora da nossa visão devido à curvatura da Terra.


Pronto, espero que isto também vos deixe a pensar no assunto e que não tomem tudo o que vos dizem como certo.

PS: No primeiro dia o almoço foi bifinhos com cogumelos, e os cogumelos estavam mesmo bons!

terça-feira, 30 de setembro de 2014

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Para quem gostar de mim..

Se houver por aí alguém que goste muito, muito de mim, pode sempre oferecer-me isto como demonstração de amor e carinho.. Ou como demonstração de ódio, que também serve..





Pode ser na versão preto, se faz favor. Mas aceito qualquer um, a verdade é essa.

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Pergunto..

Qual será a menor lesão grave que posso infligir a mim próprio, para sair do trabalho mais cedo?




terça-feira, 16 de setembro de 2014

Azar é..

Azar é apanhar trânsito e chegar atrasado ao trabalho. Azar é chegar ao trabalho e reparar que não se levou o pequeno-almoço, esquecido na cozinha. Azar é perceber que um dos aparelhos, essenciais à minha audição, está avariado e que a consulta mais rápida é só na sexta-feira. Azar é ter de sair em trabalho e apanhar chuva. Azar é fazer marcha atrás e bater com o carro. Azar é as aulas terem recomeçado e voltar a ter que jantar depois das onze da noite. Mas o que me fodeu mesmo o dia foi ter o azar de ouvir na rádio uma música do João Pedro Pais.

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Resumo do MotelX

5 dias de festival, 5 dias em que lá fui, 7 filmes que vi.
Está mais ou menos no nivel do ano passado. Aproveitei o pack de 5 bilhetes por 15€ e ainda comprei bilhete para uma sessão dupla.
Quanto ao festival, muito bom, como nos tem habituado. A organização faz sempre um grande trabalho, os voluntários são prestáveis, os filmes excelentes e os convidados de luxo.
Entre filmes mais mainstream, de culto, sem sentido e mesmo musicais, a escolha era vasta e para todos os gostos. Desta vez consegui arranjar bilhete para a sessão de encerramento, que permite saber e ver (ou rever) a curta vencedora do concurso de curtas. Ganhou "Pela Boca Morre o Peixe", uma curta portuguesa que contava a história de um homem que ao apanhar um peixe, acaba por ser mordido e a pouco e pouco se transforma num humano com guelras e que acaba por ser pescado e comido pelos amigos. Muito bem produzido, uma história original e uma banda sonora que encaixava na perfeição.
Sobre o filme de encerramento, tivemos um musical de horror! De horror e de comédia! É verdade, muito nos rimos e aplaudimos durante o filme. Fez-me lembrar o The Rocky Horror Picture Show.

De resto, nada a apontar. Um extraordinário festival de cinema, diferente, em muito, daquilo que as pessoas estão habituadas quando vão a um centro comercial. O ambiente é outro, vive-se o cinema e os filmes mais intensamente e os aplausos durante o filme, a cenas realmente boas, são mais que habituais. Vi muita gente que claramente vive o culto dos filmes de terror a sério, vi pessoas que só lá deviam estar porque é fixe ir a festivais (sim, estou a ser preconceituoso) sejam eles quais forem, vi pessoas de todo o estilo! Agora, resta esperar pelo próximo ano e, quem sabe, com uma participação minha no concurso das curtas.



sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Como fazer amigos

1- Conhece uma pessoa qualquer numa festa qualquer.

2- Adiciona-a no Facebook.

3- Nunca mais a vejas ou fales com ela.

"Yaay!! Tenho 700 amigos!!!"

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Os cabrões dos táxistas.

Não querendo generalizar, claro está, que até já viajei com alguns táxistas que, à partida, me pareceram boas pessoas. O mesmo não se poderá dizer sobre os táxistas que estão parados na Avenida da Liberdade.

Há algum tempo, precisei de ir ao Cinema São Jorge. Depois de procurar um lugar por ali perto, acabei por ver um numa das paralelas da avenida principal, do lado do cinema. Depois de ter estacionado e saído do carro, um homem vira-se para mim e diz-me que era melhor tirar dali o carro; que, embora não estivesse na zona dos táxis, eles achavam que aquilo era tudo deles e que riscavam os carros às pessoas; que estava a ver um lugar noutra rua e que era melhor. Assim o fiz, voltei a entrar no carro e fui estacionar noutro lugar.

Ontem, foi o primeiro dia do MotelX. As paralelas estavam apinhadas de carros, em cima dos passeios, em cima de passadeiras, nas zonas exclusivas aos carros elétricos e, claro, naquela zona em frente e um ou dois lugares antes do sinal exclusivo para os táxis. Ninguém deve estacionar em locais que não deve, é um facto, mas há dias em que, por breves momentos, acabamos por olhar um pouco para o lado, dado o elevado número de carros naquela zona. Quando estava a sair do filme e ia para o meu carro (que estava estacionado longe da confusão), reparei num jovem de joelhos no chão e agarrado a um pneu. Olhei para os 3 carros imediatamente a seguir ao dele e vi que todos tinham um pneu em baixo. Lembrando-me do que me tinham dito da outra vez, olhei para os táxistas. O que vi só me deu a certeza de que tinham sido eles a fazer aquilo, pois olhavam para as pessoas que tentavam trocar os pneus com uma cara de gozo enquanto se riam e apontavam. Um carro com um pneu em baixo podia passar despercebido, mas quando 4 carros estão em igual estado, é porque alguém o fez.

Mais uma vez, eu sei que ninguém deve estacionar onde não o pode fazer, mas para estas situações existe a policia. Se os táxistas acham que os carros estão a ocupar o seu espaço, que os chamem com reboques e tudo e levem dali os carros. Mas justiça popular não me parece que seja a atitude correta.

Por isso, já sabem. Cuidado a estacionar naquela zona. Tomem atenção onde deixam o carro e pensem que mesmo que não estejam na zona dos táxistas, basta estarem lá perto para que sejam considerados "invasores a abater".

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Como ganhar numa discussão com uma mulher.

Imaginem que estão a discutir com a vossa namorada/esposa/amante e que ela vai à cozinha e tira uma faca da gaveta. O que devem fazer é tirarem o pão, o queijo e fiambre do armário. Os seus instintos de mulheres virão à tona e ela far-vos-á uma sandes.

Aquele momento..

Já cheguei àquele momento em que tenho que usar um elástico a prender a barba se quero fazer um cunnilingus sem ela se estar sempre a rir.

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Uma história de amor

Se isto não vos trouxer uma lágrima aos olhos, em vez de um coração, têm um bloco de gelo.

Em 1986, Pedro David estava numas férias no Quénia, depois de se ter licenciado. Numa caminhada pelo mato, deparou-se com um pequeno elefante, parado e com uma pata no ar. O elefante parecia em pânico, por isso, Pedro aproximou-se muito cautelosamente. Ajoelhou-se, inspecionou a pata do elefante e encontrou um grande pedaço de madeira bem espetado nela. Tão cuidadosa e gentilmente quanto foi capaz, Pedro trabalhou a madeira com a sua navalha, acabando por retirá-la, após o que o elefante pousou a pata.

O elefante virou-se para o homem com um olhar de curiosidade, fitando-o durante tensos minutos. Pedro estava congelado, a pensar apenas que ia ser espezinhado pelo animal. Mas o elefante barriu altíssimo, virou costas e foi embora. Pedro nunca esqueceu aquele elefante e o que tinha acontecido naquele dia.

Vinte anos depois, Pedro estava a passear pelo Zoo com o seu filho. Quando se aproximaram da zona dos elefantes, um dos animais virou-se e caminhou até onde Pedro e o seu filho estavam. O enorme elefante olhou para Pedro, levantando e pousando a sua pata dianteira. Fez isto algumas vezes e depois barriu bem alto, sempre a fixar o homem. Relembrando-se do encontro em 1986, Pedro não conseguia não pensar que aquele seria o mesmo elefante. Reunindo toda a sua coragem, Pedro subiu o gradeamento e saltou para dentro do recinto. Caminhou até ao animal e olhou para trás em suspense. O elefante barriu novamente, enrolou a tromba numa das pernas de Pedro e atirou-o contra o gradeamento, matando-o imediatamente. Provavelmente não era o mesmo elefante.

Isto é para todas aquelas pessoas que enchem o Facebook com histórias da treta sobre criancinhas e animais para nos reconfortar o coração.

Não sei se fui bem atendido ou se fui violado...

Ontem fui ao senhor doutor.
Já que para me inscrever no centro de saúde tive que perder tempo a mudar moradas no cartão do cidadão e pedir códigos e o diabo a sete, decidi que seria bom saber se, pelo menos, os serviços de saúde prestados pelo centro de saúde valeram o esforço. E também porque não faço análises há algum tempo e estão a aproximar-se periodos importantes da minha vida e quero estar preparado.

Assim, às 8:35 lá estava eu para ser atendido pelo doutor com um nome estrangeiro. Pensei logo para mim que devia ser um daqueles cubanos ou venezuelanos que vêm para cá "roubar" o lugar aos tugas. Imaginei um tipo alto, gordo, tez escura, barba rala e que, para além de não perceber metade do que eu ia dizer, eu não iria perceber a outra metade que ele dissesse. Pois que me enganei. Afinal é português, jovem, magro e sem barba na cara. O nome deve ser por ser de alguma família importante. Não obstante a minha surpresa, a dele deve ter sido ainda maior. Vai na volta não é todos os dias que recebe ali malta jovem e com bom aspeto. Sentei-me e ele sempre todo sorridente, perguntou-me o que se passava. Disse-lhe que eram só umas análises de rotina, que já não as fazia há muito tempo. Pediu-me o cartão de cidadão para proceder ao registo e viu o meu nome e exclamou "Excelente Pinto?!", sim, disse eu. "Isto no Brasil....", disse ele com um sorriso aberto. Não percebi, mas pronto.

Depois, foi hora do historial clínico. Doenças, alergias, isto e aquilo. Disse que a única alergia que sabia ter era à cerveja, que em criança tinha anemia, e que tinha sido operado a uma hérnia na zona da púbis quando tinha 2 anos. Então, por algum motivo decidiu que era boa ideia auscultar-me. T-shirt para cima e mão no peito, mão nas costas, inspira, expira... Abra a boca e diga aaaaaaaa... Deixe lá ver os olhos, sim, a anemia parece controlada... Faça o favor de se deitar na marquesa e tire a t-shirt. E o meu coração parou por breves instantes. Deitei-me a medo e comecei a transpirar que nem um cavalo. Foi então que ele se agarra ao cinto das calças, as começa a puxar para baixo e a perguntar se dava para ver a cicatriz da operação que fiz há 28 anos! Quando as calças já estavam perigosamente em baixo, quando já faltava pouco para algo se soltar, eu digo que não se via. Ele lá largou as calças e começou a apalpar-me a barriga. Aperta aqui, aperta ali e "não faça força", disse-lhe que não estava a fazer e lançou-me um olhar e disse que tinha uns bons abdominais. Acho que foi nesta altura que apertei as nádegas com tanta força que só passados 5 minutos é que elas se voltaram a descolar. "Então, não bebe cerveja, mas bebe vinho?", "um copo à refeição, nada de especial", e as mãos continuavam a percorrer o meu abdomen.. "E drogas?", "Eu tenho mau aspeto mas drogas não é comigo", "AHAHAHAHAHAHA não, eu também perguntaria isto a uma senhora de 60 anos... sabe, não é a droga que mata, são os enfartes, blá blá blá...", e aquelas mãos percorreram-me mais uma vez.

Quando finalmente aquilo acabou e ele me disse que parecia estar tudo bem, me deu as receitas, se despediu com um enorme sorriso e um aperto de mão com ambas as mãos dele, e eu saí do gabinete, dei graças a Deus por não lhe ter dito nada que lhe desse a entender que podia precisar de um exame à próstata. Não é que ele tivesse uns dedos muito grandes, mas podia querer usar outra coisa qualquer para realizar o exame!


sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Jacinto Leite Capelo Rego

Já sentes o quê cá pelo quê?

A pergunta que se faz é: existirá mesmo um português com este nome?

Em 2004 fez uma doação para o CDS, agora, 10 anos depois, quis fazer parte das eleições primárias do PS.

Eu acredito que exista e que seja a pessoa mais injustiçada de todos os tempos!

MotelX 2014 - o mais assustador festival de cinema!

O, para mim, melhor festival de cinema está prestes a ter nova edição.
Se o festival não fosse já, só por si, de excelência, o ser no Cinema São Jorge é ainda melhor.
De 10 a 14 de Setembro, a 8ª edição do MotelX está no ar.
Um festival de cinema de terror, onde se pode ver um pouco de tudo o que se faz pelo mundo.
Há filmes completamente alucinantes, marados, de puro terror, terror visual e /ou psicológico, terror cómico, etc. Com filmes a passarem o dia todo, o único problema é escolher os filmes a ver.
Para além das longas metragens ainda há as curtas (que estão inseridas no concurso para Melhor Curta Nacional e Internacional), os workshops, as Masterclesses entre tantas outras coisas de grande valor.
Se estiverem interessados, aconselho a que comprem os bilhetes o quanto antes. Podem aproveitar o pacote de 5 bilhetes por 15€ (para 5 filmes diferentes), que é o que tenho feito sempre. No primeiro ano que lá fui tive a sorte de falar com o Eli Roth, e noutra edição, embora não tenha falado com ele, pude ouvir o senhor Dario Argento. Este ano o leque de convidados também é de peso.
De que estão à espera? Vamos todos ver cinema de terror!


Para quem se está sempre a queixar da amamentação em público..

Esperemos que isto não vire moda por estes lados.


quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Existem dois tipos de pessoas..

As que concordam comigo e as que não concordam comigo... E as que não concordam comigo estão erradas.

Já fiz dois treinos hoje..

7:30, toca o despertador, tento sair da cama sem a acordar, que descansa a meu lado com o corpo semi nu, mas sem sucesso.

Ela: Que horas são?
Eu: 7:30. Dorme.
Ela: Por que é que está a acordar tão cedo?
Eu: Quero ir correr antes de ir para o trabalho.
Ela: Então e se em vez de ires correr por ali fora, viesses correr por mim adentro?

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Outras andanças e outras escritas..

Eu tentei. Eu juro que tentei. Fui aqui e ali introduzindo o tema numa tentativa que as pessoas me dessem resposta. O resultado foi o que esperava: não houve qualquer tipo de reciprocidade.

Assim, e como quero escrever sobre desporto, as minhas corrida, treinos, e aprender com outros, neste momento escrevo para o blogue Corre Mais Rápido. Somos 4 pessoas, cada um com o seu estilo e tipos de corrida diferentes. Quem estiver interessado, pode lá dar um salto e se gostarem, podem assentar e dar as vossas opiniões. O meu registo de escrita lá é diferente do de aqui, sem parvoices e sem "tretas".

Estão todos convidados! Apareçam!


terça-feira, 2 de setembro de 2014

Como é que sabes que ela é "A Tal"?

Eu: Giro, giro, era começarmos a ver Lost do inicio.
Ela: Ok. Eu vou tratar das pipocas.

E vimos 3 episódios seguidos.



segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Burrice ou incompetência?

Se eu tivesse que escolher entre ser burro ou ser incompetente, escolheria, sempre, o ser burro.
É que ser burro nasce com a pessoa; ser-se incompetente, é algo que as pessoas são porque assim o querem.

A pessoa não tem culpa de ser burra. Sabe que as suas capacidades mentais não dão para mais, por muito que se esforcem. Já uma pessoa incompetente, até pode ser bastante inteligente, apenas não se está para esforçar. Isto é tão pior quando se fala de alguém que ocupa uma posição superior e que manda em outros.

É que uma pessoa burra pode ser competente. Sabendo as suas limitações, tem o cuidado de delegar tarefas mais complicadas a quem as consiga executar, tenta ao máximo ter o trabalho organizado, faz o melhor que pode e avisa quem vai atrás que pode haver esta ou aquela falha e para se ter atenção. Já o incompetente, faz como quer ou como acha que é melhor para ele, faz -bem ou mal - sem pensar nos que vêm atrás dele, delega aos outros dizendo-lhes que "façam mais ou menos assim porque eu fiz mais ou menos assado".

Depois, e como neste mundo há de tudo, ainda existem os burros incompetentes, aqueles que são limitados intelectualmente e que se estão a borrifar para os outros. E são estes que me fazem perder anos de vida, enquanto tento fazer o meu trabalho da forma mais competente possível.

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Dos dias que tenho passado com ela...

Das duas, uma: ou ela é a mulher da minha vida, ou vou ficar um chef de cozinha profissional!
De qualquer das formas, vou sair sempre a ganhar.

O arroz de marisco e, de novo, o tinto alentejano.



Os bolos de amêndoas que ficaram espetaculares.


quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Eu queria...

Eu queria, queria muito falar sobre ela e sobre nós...
Sobre o que foi dito e feito...
Sobre o que foi pensado e sonhado...
Sobre como ela me deixa de olhos a brilhar e sorriso parvo no rosto...
Queria, mas tenho medo que as palavras estraguem a magia que nos envolve.

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Fim de semana apaixonante... e de paixão.

Já tinha reparado que era observado por várias pessoas quando estou a fazer o meu treino.
Já tinha reparado que ela me observava, ali, da janela do sexto andar do prédio em frente ao meu.
Já tinha pensado que seria engraçado se ela viesse cá abaixo perguntar o que estava a fazer.
Na sexta-feira isso aconteceu.

Estava a meio do treino quando ela apareceu perto de mim. Disse-me olá, eu respondi e continuei a treinar. Ela sentou-se por ali perto a ler um livro. No final do treino ela perguntou-me o que estava a fazer. Expliquei-lhe o que era e ela respondeu que parecia difícil. Fiz o meu ar de forte e disse que "Nem por isso. Só é preciso treino e não desistir.". Ficámos mais um pouco à conversa. Fiquei a saber que estava ali duas semanas sozinha porque os pais foram de férias para o Algarve. Ao escurecer, perguntou-me se queria ir jantar a algum lado. Disse-lhe que ia cozinhar e que se ela quisesse, podia lá ir jantar a casa. Aceitou e subimos. Esperou na sala enquanto tomei um duche rápido. Conversámos enquanto eu preparava o jantar. Entre refogados, cozeduras, fritar lombo e fazer o molho de manjericão, abrimos uma garrafa de tinto alentejano. Pus a mesa e jantámos. A comida estava saborosa; a conversa, deliciosa. Depois do jantar, sentámo-nos no sofá a ver um filme, sempre acompanhados daquele Granja-Amareleja de 2012.

Vimos metade do filme até ela se virar para mim e me beijar. Retribuí o beijo, puxando-a pelo pescoço, delicadamente, mas com a convicção suficiente para ela perceber o desejo que se apoderava de mim. As mãos percorriam cada parte dos corpos, procuravam cada centímetro de pele exposta, ansiavam por zonas escondidas. Levantei-me com ela no meu colo e levei-a para o quarto. Deitei-a na cama. Despimo-nos até ficarmos ambos em roupa interior. Foi quando ela me disse que não queria mais do que aquilo naquela noite, que não se queria entregar assim, que queria prolongar durante mais tempo aquele desejo latente. Concordei. Também o queria prolongar. Queria aguentar até não conseguir mais, até que cada célula implorasse pela libertação da volúpia. Deitou a cabeça no meu peito e adormeceu no meu abraço. Fechei os olhos e desejei que as horas passassem mais rápido, bem mais rápido, que o habitual. Ansiava pela manhã.