O azar persegue-me..

Quando era adolescente, havia na minha escola uma miuda que, uma vez por ano, e como prémio de final de ano, gostava de aviar uns quantos meninos. Não os aviava lá na escola, não. Era mesmo em casa dela, enquanto os pais estavam a trabalhar e a pensar que a sua querida filha estava a estudar para um dia entrar na universidade para ser engenheira ou médica. E houve um belo ano em que também eu decidi ir para a fila. Assim, no dia marcado lá fui eu para o sexy time. Não sabendo onde era exatamente a casa dela, desconfiei que fosse onde já se estava a formar um grupo de gajos.

E, a partir de determinada hora, ela começou a chamar-nos um a um. Uns mais rápidos, outros mais lentos, todos foram entrando nervosos e saindo com um sorriso vitorioso. O tempo foi passando e chegou aquele momento em que eu seria o próximo. Ouço a porta a abrir e ela e outro gajo a sairem. Quando eu me preparava para entrar, ela diz-me que os pais estão quase a chegar e que já não tem tempo para mais. Eu ainda lhe disse que não demorava mais do que 2 minutos, mas ela insitiu que não dava, disse que voltasse no próximo ano e fechou-me a porta na cara. Nunca mais lá voltei.

A razão porque me lembrei disto, foi porque me voltou a acontecer algo do género. Não envolveu uma gaja a aviar gajos como o Portas avia beijos nas feiras, mas envolveu uma situação em que todos os que estavam à minha frente ficaram aviados e eu a chuchar no dedo. Sim, falo no BILF 2014. Passaram 6 à segunda fase, eu fiquei exatamente em 7º e fora da competição. Não que tivesse alguma hipótese de ganhar, da mesma forma que não seria o gajo que iria dar o orgasmo da vida à outra gaja, mas, porra, parece que é de propósito!

Há aqueles que nasceram com o rabo virado para a lua. Eu, decididamente, nasci na lua, virado para o rabo de toda a gente.