quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Breve história de amor..



No passado fim de semana, fui sair com os meus amigos. Fartos de me verem só a estudar e a correr, acharam que seria uma boa ideia eu ir beber uns copos para limpar a mente e intoxicar o corpo. Disseram-me, também, que seria bom se eu conseguisse estar com uma gaja, tendo em conta o episódio dos preservativos fora de validade. Aceitei, mais porque precisava mesmo de desanuviar a cabeça dos estudos. Assim, lá fomos a um bar que eu nunca tinha ouvido falar. O ambiente estava agradável e com bastante gente gira. Conversa puxa copo, copo puxa conversa, e desafiam-me para meter conversa com uma gaja. Ora, um gajo está meio século sem beber e quando bebe dois copos de Jameson, acha logo que consegue tudo. E lá fui eu em direção àquele grupo de 4 amigas. Blá blá para aqui, blá blá para ali, há uma delas que por um motivo qualquer me deu conversa e por ali ficámos. Fiquei um tanto ou quanto impressionado com a minha (ainda existente) capacidade para manter uma conversa interessante. Rimo-nos imenso e, loucura das loucuras, gostou das minhas histórias das corridas onde vou. Os olhos dela também se fixavam várias vezes na minha barba e, amiúde, tocava-lhe. Foi por esta altura que parei de beber, quando percebi que, se calhar, teria companhia para o resto da madrugada, quiçá, da manhã seguinte.

Ao fim de quase duas horas na conversa, decidimos ir embora para minha casa. A caminho, lembrei-me da caixa fora do prazo e inventei uma desculpa, que tinha lá um amigo a dormir, e se podíamos antes ir para casa dela. Como disse prontamente que sim, fiquei mais descansado. Assim que entrámos, ela atacou. Agarrou-se a mim e começou a beijar-me sofregamente. Empurrou-me para o sofá onde se deitou em cima de mim, enquanto nos íamos despindo. O sofá não era muito grande e como a noite estava fria, arrastou-me para a cama. Continuámos naquela troca de beijos e carícias até os gemidos se tornarem altos o suficiente para sabermos o que tinha de acontecer. Ela estendeu a mão até à gaveta e passa-me um preservativo. Enquanto o abro, mandei uma piadola para o ar que aquilo me tira sensibilidade, mas que lá teria de ser. Ela riu-se e disse que assim até era melhor. E a verdade é que, desde o momento em que comecei até terminar, passaram 30 segundos, no máximo! Nem tive hipótese de nada! Foi um verdadeiro “Veni, Vidi, Vici” em que me senti verdadeiramente derrotado. Ainda me desculpei e disse que ela me excitava imenso, que já não estava com uma mulher há algum tempo, mas ela não quis saber e achou que era melhor eu ir embora. Eu, frustrado, cabisbaixo e deprimido, peguei nas minhas roupas e fui para casa, onde os filmes nomeados a Óscares me esperavam.



5 comentários:

  1. Que falta de consideração pela rapariga! Para a próxima, antes de saires, treina uma horinha ou duas em casa.

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    1. E treino sozinho?
      Depois ainda é pior.. :(

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  2. Elas já deviam saber!

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    1. Elas não sabem quem é o Mustache da vida real. ;)

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  3. Isso é mesmo da falta de prática. Não fiques preocupado!!
    Pratica que a coisa melhora ;)

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Dá a tua aparadela..