terça-feira, 28 de julho de 2015

Se a vida fosse um filme..

Quando íamos de férias, íamos para um resort de luxo ou para a nossa mansão na praia, acordávamos a meio da manhã para um pequeno-almoço repleto de panquecas e sumos e frutas várias, íamos para a praia paradisiaca e quase deserta deitarmo-nos nos bancos à sombra de um guarda-sol em forma de palmeira enquanto bebíamos água de côco e mojitos e caipirinhas fresquinhas, o almoço era um festim de marisco e regado com litros de vinho gelado, à tarde passávamos pelas brasas e éramos acordados pelo riso distante das crianças, íamos para casa jantar o que a empregada tinha feito ou para um restaurante da moda deliciarmo-nos com um peixe, e, por fim, íamos para casa fazer o amor durante horas a fio antes de adormecer. No dia seguinte, repetíamos tudo.
Mas a vida não é um filme.
Vamos de férias para uma casa alugada ou emprestada - que a vida não está fácil - que nem TDT tem, acordamos cedo para se apanhar uma sombra para o carro e um sitio na praia perto do mar e o pequeno-almoço é a despachar - Chocapics serve perfeitamente -, chegamos à praia e todos os lugares bons estão ocupados e acabamos por ficar longe da água e do bar, o almoço são sandes mistas e rissóis e Bongos quentes porque alguém se esqueceu de fechar bem a geleira, à tarde tentamos passar pelas brasas mas somos constantemente acordados pelas crianças que passam a correr e nos enchem de areia até aos olhos, a caminho de casa já estamos a pensar o que vamos fazer para o jantar - ir jantar fora é proibido, porque, já se sabe, a vida não está fácil - e de quem é a vez de lavar a louça, no final do dia vamos cheios de boas intenções de fazer o amor - mais que não seja apenas 10minutos - mas assim que caímos na cama estamos demasiado cansados para levantar sequer um braço e adormecemos. No dia seguinte, repetimos tudo.

sexta-feira, 24 de julho de 2015

Das miudas de hoje..

Quando as vejo deitadas na praia - na areia escaldante, sob um sol cancerigeno, untando-se com óleo para acelerar esse processo, com os seus bikinis capazes de envergonhar a mais desavergonhada lá daquilo dos Segredos e a fumarem - penso para comigo, enquanto lhes vejo os corpos desenvolvidos e torneados, que se têm idade para fumar, certamente já têm idade para sentir o peso de um homem em cima.
Mas depois ouço-as, a falarem daquela noite em que se embebedaram, dizendo aos pais que iam para casa de uma amiga, ou daquela vez em que iam sendo apanhadas a fumar no quarto, e reparo que ainda nem os lentes de leite perderam.

sexta-feira, 17 de julho de 2015

Güeros

Antes de ir de férias, fica esta mensagem que vi ontem neste filme.




"Ser jovem e não ser revolucionário é uma contradição."
 

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Maior praga do século vinte e um..

Os(as) filhos(as) da puta, cabrões(as) de merda, que não saem da faixa do meio na autoestrada!

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Preciso da vossa opinião

Este blogue nem sempre foi um local de deboche e de aventuras tontas.
Houve, em tempos, lugar a textos de escrita criativa, séria e com alguns laivos de génio. Alguns, até, muito elogiados. Tipo este.
Estão a ver ali nos separadores, um que diz "Love is Timeless", uma história que comecei a contar já nem sei quando, mas que entretanto parei e escondi o separador.
Caso estejam interessados, podem ler e opinarem sobre se devo ou não continuar?


sexta-feira, 10 de julho de 2015

Sexo nas relações..

Toda a gente sabe que, numa relação, bom sexo é tão importante quanto uma boa comunicação.
Tendo em conta as minhas antigas relações, tenho de aprender a comunicar melhor.

quarta-feira, 8 de julho de 2015

Só à lei da bala..

Estava eu a sair de um estacionamento, quando, uns metros mais à frente, alguém começou a fazer o mesmo. Fez marcha atrás, muito rapidamente, até ter metade do carro de fora e conseguir ver se vinha alguém. Apesar de estar com fome, deixei o homem fazer a manobra até ao fim. Quando ele viu que estava um carro à espera, abrandou consideravelmente a velocidade da manobra. Quando quis andar em frente, deixou o carro ir abaixo. Quando finalmente acabou a manobra, parou a carro, a 2 metros de onde estava estacionado, atrás dos outros carros e a ocupar metade da faixa. Não ligou piscas, não fez nada. Simplesmente parou e, quando passei por ele, estava a brincar com o telemóvel.
É nestas ocasiões que tenho pena de isto não ser uma américa e eu poder ter uma 9mm no porta-luvas do carro.


terça-feira, 7 de julho de 2015

Dicas para ti, homem fraco, que não consegues engatar uma miúda.

Acho que a última vez que saí à noite para beber uns copos e abanar o fémur, "Like a Prayer" da Madonna era o hit em todo o lado. Agora, não conheço uma única música que lá os dj's passam, mas parece-me que serão ritmos de uma tribo da África Central, que faz com que todos dancem agarrados e a sacudir o nalgueiro.

Como já devem ter percebido, há mesmo muito tempo que não tinha um pouco de vida social. Assim, aproveitando o jantar de final de curso, lá saí para me divertir um pouco.

Vou ser sincero: fui para beber à grande e sem pensar nisso. Comecei com um mojito ainda antes de entrar no restaurante, bebi sangria a rodos e terminei com um Bushmills (sem gelo), antes de sairmos para onde quer que me quisessem levar. Parece que o início de noite para toda a gente continua a ser o Bairro Alto e o Cais do Sodré. Ao que parece aquela lei que impede os jovens de beberem álcool está a dar resultado. Nem mesmo quando andava na escola primária e chegava a hora do lanche, eu vi tanta gente agarrada a pacotes de 200ml de leite achocolatado. Despachei mais um balde de mojito e segui parte do grupo (felizmente eram mesmo do meu grupo) até ao Meninos do Rio, um espaço agradável, a céu aberto, que passava aquelas tais musicas de acasalamento tribais. Quando dei por mim, estava sem me conseguir mexer no meio da pista.

Uma coisa que tinha, de facto, saudades quando saía à noite era observar as pessoas: o comportamento deles e o rabo delas. Assim, foi o que fiz. E rapidamente percebi que há por aí muito jovem que, pura e simplesmente, tem tanto jeito para engatar um miúda como o Vale e Azevedo para dizer verdades. Estava com um amigo meu a topar duas miúdas a dançar e, entretanto, aparece um gajo todo gingão a dançar na direção delas. A primeira coisa que faz, ou tenta fazer, é passar a mão na cara de uma delas. Obviamente que ela recuou logo e se afastou com a amiga. E eu fiquei a pensar: "Eu nunca fiz destas figuras, mas.... será que ainda tenho o meu Mojo?"



Ao fim de ter conseguido encetar conversa com 3 gajas diferentes, indo para a casa de banho com duas (para lhes segurar o copo, calma!), acho que tenho de partilhar aqui 3 técnicas infalíveis, a ver se estes jovens aprendem qualquer coisa. O difícil nisto de meter conversa é saber como iniciar a conversa de forma a que ela não pense que vocês são uns tarados com algo mais que o telemóvel no bolso. Simples, não é? A minha técnica e dizer qualquer coisa que a faça rir. Se ela se rir e ainda vos chamar "estúpido", a conversa vai continuar. Se o adjetivo for "parvo", vão acabar a tirar-lhe o fio dental como se fosse fio dentário. Aqui vai...


O Ignorar:

Convém teres um amigo contigo. Vais ter com uma miúda e dizes-lhe que o teu amigo é muito tímido mas que gostava de a conhecer. Ignoras por completo a amiga dela. Quando a outra se sentir posta de parte e te perguntar se ela é invisivel, dizes-lhe que não podes falar com ela. Quando ela te perguntar o porquê, tu rematas com esta "Porque eu tenho diabetes. E tu és claramente a coisa mais doce que aqui está...". PUMBA!! Cuidado com esta, porque há casos de gajas que começam logo a fazer felácios.


O Nome:

Para esta não precisas não precisas de ignorar ninguém, mas vais fazer com que as amigas dela se sintam rejeitadas. Chegas ao pé da gaja que queres e dizes "Olha, fiz uma aposta com o meu amigo em como acertava o teu nome.", quando ela te disser para tentares adivinhar tu rematas com esta "Só pode ser Luz, porque és a estrela mais brilhante do Universo...". PUMBA!!! 2 a 0!!!


Não é para todos:

Esperas que elas simplesmente venham falar contigo, impressionadas com a tua magnifica barba e rematas com esta:


segunda-feira, 6 de julho de 2015

Fim de semana de cinema francês...

Sábado

Qu'est-ce qu'on a fait a Bon Dieu? (Que mal fiz eu a Deus?)



Domingo

L'Astragale (Astrágalo)



(Nota: claro que se falo deles no blogue, é porque merecem ser vistos.)

sexta-feira, 3 de julho de 2015

No Sushi Fest, tal como nisto dos blogues...

Diz que quem foi ao Sushi Fest, no primeiro dia, que esperou cerca de 3horas para comer um nigiri e nem o conseguiu cheirar, e mais 1hora para tentar escrever uma reclamação, sem o conseguirem, saindo de lá a sentirem-se defraudados.
E eu lembro-me logo de alguns blogues que escrevem 2 folhas A4 de texto, começando com uma vaga ideia que me entusiasma mas, chegando ao fim, não tem conteúdo algum.

quinta-feira, 2 de julho de 2015

A Insustentável Leveza de Ler.

A Demanda já terminou. Aliás, terminou 3 dias depois de o começar a ler, tal era a sofreguidão com que lia página atrás de página. Terminada que estava, abriu-se espaço para nova jornada. Numa daquelas noites em que se rebola na cama de um lado para o outro sem se conseguir adormecer, fui para a sala, sentei-me no sofá e fiquei a olhar para a estante. Levantei-me e lembrei-me que queria ler Lolita. Procurei, procurei e não o encontrei. Sei que lá está - aliás, já sei onde está -, mas, na sua "ausência", fiquei a olhar para outro. Peguei nele e comecei a ler.

Agora, segundo Nietzsche, este é um livro que já li noutra vida e que irei ler em todas as minhas futuras vidas. Veremos se já noutra vida fiz a escolha certa.


Sim, já tem alguma idade...

Está a melhorar...

Não me recordo com toda a certeza o ano em que o filme estreou nos canais portugueses. Sei apenas que foi o primeiro filme que me fez chorar. E quando digo chorar refiro-me a lágrimas a escorrerem pela cara e a pingarem para o colo. Não que seja o melhor filme de todos os tempos, que não é. Não que seja um grande drama, que não é. Nem tão pouco que tenha uma grande história por detrás, que não tem. É apenas a história da tentativa de um grupo de homens normais que tentam salvar o planeta Terra de levar com um meteorito, extinguindo tudo e todos.

No entanto, há ali qualquer coisa na cena do pai que vai entregar uma miniatura de avião ao filho que não pode ver, na cena da conversa do pai que diz à filha que vai ter de quebrar a promessa que fez em voltar para casa, deixando-a agarrada a um ecrã sem imagem, na cena em que Harry fica para morrer, dizendo a A.J. que sempre o viu como um filho e que o trabalho dele agora é tomar conta da sua filha, na cena do abraço do filho ao pai que não sabia ter... Há qualquer coisa nestas cenas que me fazem libertar as lágrimas.

Já devo ter visto o filme mais de 20vezes (literalmente) e é sempre assim. Ontem, quando tinha mesmo de sair de casa, começou a dar. Quando regressei a casa, já perto da meia-noite, peguei no comando e passei para trás para ver o filme. Pela primeira vez, nas ditas cenas, não chorei de lágrimas a rolas. Mas fiquei com os olhos cheios de água. Quem sabe, se daqui por mais 20vezes, o consiga ver sem me emocionar.