terça-feira, 30 de junho de 2015

Amor também é isto..

Ele peidar-se em frente à ventoinha para o cheiro ir ter com ela e ela gritar entre risos e cara de enjoada "És nojento!!"


É só uma piada..

Cada vez mais se vê mais pessoas que ficam muito ofendidas quando alguém conta uma piada que seja mais "politicamente incorreta". Aliás, vivemos numa época em que todos se ofendem com tudo. Mas, a verdade, é que em alguns casos, é mesmo esse "veneno", esse "pôr o dedo na ferida", esse "politicamente errado" que faz com que algo tenha realmente piada.
Sinceramente, acho que não há nada com que não se possa brincar ou fazer piadas. O que acontece é que podemos ser mais ou menos sensíveis ao tema por nos afetar ou por termos familiares amigos que são afetados. Por exemplo, a minha avó tem Alzheimer, e já me ri imenso com piadas sobre isso. É tudo uma questão de capacidade de encaixe. Senão, qualquer dia, com tudo isto de termos de ser "politicamente corretos" é isto que vai acontecer:

Num espetáculo de stand-up:

Humorista: Um gajo branco, um gajo negro e um gajo chinês entram num bar...
Mulher no público: Isso é sexista!
Humorista: oh, ok. Um gajo negro e uma gaja branca entram num bar...
Homem no público: Homofóbico!
Humorista: Ok.... Dois humanos entram num bar..
Velhota no público: O alcoolismo destrói vidas!
Humorista: .... Dois humanos vão a um sitio...
Maluco no público: Muitos de nós identificamo-nos com quadrúpedes!
Humorista: ...... Dois seres vão a um sítio...
Velhote no público: Oh, já ouvi esta antes!



segunda-feira, 29 de junho de 2015

Gays, gays por todo o lado. E apoiantes, claro!

Tenho lido por aí que, aquilo dos States terem aprovado uma Lei em que todos podem casar com quem quiserem, é que é um passo na evolução. E eu fico cá a pensar com os meus botões...

Para haver evolução é preciso que haja pessoas para se evoluir. Pessoas novas, vontades novas, cérebros novos, mentalidades novas. Ora, se um homem casa com um homem e uma mulher casa com uma mulher, isto não está a reduzir o número de pessoas que nascem e, consequentemente, a reduzir a evolução?



Agora que já disse o meu "Ba Dum Tsss", vou falar a sério. O que realmente me irrita - tal como imagino que irrite muito mais quem é homossexual - é a quantidade de pessoas que decidiu alterar a sua foto para um arco-íris muito fofo, muito gay pride e muito direitos iguais para todos, quando, na verdade, isso lhes interessa tanto como a unha encravada que tenho num dedo. Pessoas que nunca se mostraram solidárias com a causa, que - muito possivelmente - são contra a adoção de crianças por casais homossexuais, que se virem um casal homossexual na rua se desviam ou fazem com olhar reprovador, são agora o arquétipo da virtude igualitária, o pináculo da tolerância, só porque o Facebook criou uma aplicação toda pipi que lhes dá a possibilidade de parecerem que, sim senhor, somos todos pelo mesmo.

E vou ser muito sincero, conheço muita gente homossexual, tanto homens como mulheres e acho que não se deve comemorar qualquer coisa que seja "Direitos dos Homossexuais", por um único motivo. Os homossexuais, tanto homens como mulheres, são Homens, devendo estar protegidos pelos Direitos do Homem. O que adquirem, hoje em dia, um pouco por todo o mundo não é um direito. O que eles conseguem é que possam usufruir de um direito que sempre foi deles.

Agora estou à espera do primeiro convite para um casamento gay porque aposto que a sala estará muito melhor decorada e que a comida será muito mais saudável.

sexta-feira, 26 de junho de 2015

Gatos, gatinhos, gatões... e gatinhas.

Podia falar daquilo do gato lá para a zona dos bois transmontanos, mas não o vou fazer. Até porque vi o video e o gato escapou, fugindo a tal velocidade que até deixava fumo atrás de si. Assim, como tudo acabou em bem, posso falar de outros gatos.

Ontem, no final do dia, decidi ir dar a minha corrida habitual. Saí de casa e dei a volta de forma a passar na Quinta das Conchas, para ver o ambiente da festa que iria acontecer à noite, porque tem bebedouros e porque é um sitio sempre cheio de pessoal a fazer exercício ou, simplesmente, a passear. Foi quando estava numa zona de terra batida que os vi, 100metros à minha frente. Dois gatos - altos, esguios, de calções e barba por fazer -  a caminharem lado a lado e a darem cerejas na boca um do outro. Nada de extraordinário, nem nada contra. Cada um faz o que quer e, se as cerejas estivessem quentes, o máximo que pode acontecer é apanharem uma dor de barriga. O único problema é que iam lado a lado, bloqueando a estreita estrada, ladeada por pequenas árvores e arbustos. Felizmente, ouviram os meus passos e um deles dá uma corrida para se desviar, ficando os dois a olhar para mim. Quando passo por eles, digo "Obrigado, rapazes!". E não pude deixar de olhar para trás e sorrir quando um deles responde "Nós é que agradecemos por nos mostrares essas pernas!". Confesso que fiquei com o ego lá em cima, porque me tenho esforçado no reforço muscular e, ao que parece, os resultados já são visíveis.

Continuei e passado umas centenas de metros, deparei-me com duas gatinhas sentadas num banco, não num ritual de alimentação, mas quase num ritual de canibalismo. Mais uma vez, nada contra! E já que estavam numa de comer linguado, pensei que pudessem querer também provar um prato de carne, tipo, um naco como eu. Inspirado com o que me tinham dito 2 minutos atrás, parei perto delas. Despi a tshirt e comecei a fazer uns alongamentos, sempre fixando-as nos olhos e fazendo a minha cara mais sexy. Resultou tal com eu pretendia! Passado 2 minutos, olharam para mim, chamaram-me nojento, levantaram-se foram-se embora, e eu pude sentar-me no banco e descansar um pouco antes de voltar para casa.


quarta-feira, 24 de junho de 2015

E, depois, temos os que vivem para os outros.

Pessoas que abdicam de tudo para ajudar os outros, para que os outros deixem de ser "bichos", para que saibam agarrar num "garfo", para que se possam salvar.

Uma reportagem que merece ser vista com atenção e partilhada até à exaustão!


Clicar aqui para ver a reportagem

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Somos, na grande maioria, muito mal formados.

Raramente ando de transportes públicos. Porque tenho carro próprio e porque não suporto as pessoas que andam neles todos os dias e que acham que têm o lugar marcado. Há uns anos, quando tive de andar de metro, levava sempre um livro com uma gaja de burka na capa, o que me valeu ter sempre lugar sentado. O ataque lá às gémeas era recente e o livro devia assustar muita malta. (Agora que penso nisso, acho que não levei uma navalhada no bucho porque não calhou).

Adiante. No último sábado, por motivos vários, decidi usar o metro. Fim de semana, era provável que não houvesse muita gente a frequentá-lo. Entro e deixo-me ir em pé, encostado a uma parede em frente a uma porta. Na paragem seguinte, entrou um rapaz que tinha claramente problemas físicos e, possivelmente, cognitivos. Vinha carregado com um saco de desporto mas tinha dificuldade em andar e em mexer os braços. O fio de saliva que lhe escorria por fora dos lábios, indicava que era um rapaz com problemas. Ele entrou e olhou em volta. Nada de lugares vazios, pelo que se agarrou a um poste central e, a custo, levantou um braço para se segurar num dos apoios do teto. As pessoas que estavam sentadas - desde jovens a adultos e idosos - olharam para ele. Olharam e desviaram a cara na primeira curva onde o rapaz parecia que ia cair a qualquer momento. A partir desse momento, não mais o fitaram. Espetaram os olhos na biqueira dos sapatos ou nos telemóveis e ignoraram por completo o rapaz em dificuldades. Não houve uma única pessoa que tenha cedido o seu lugar ou, pelo menos, lhe tenha perguntado se se queria sentar. Claro que assim que saíram pessoas, o rapaz cambaleou até eles e sentou-se, fazendo o resto da viagem bem mais descansado e sem correr o risco de cair.

Eu sei que ninguém é obrigado a ceder o lugar. Sei que o rapaz, para ali andar sozinho, é uma pessoa autónoma. Mas também sei que não custa nada abdicarmos um pouco do nosso conforto para que alguém mais necessitado o possa ter.

quinta-feira, 18 de junho de 2015

Um breve conceito de desilusão mútua..

Em plena fila de trânsito, estou no para/arranca com as janelas abertas e música de há 3 décadas a tocar, com o volume, talvez, mais alto que o recomendável. Nisto, enquanto toca uma de Led Zeppelin, do meu lado esquerdo, na mesma situação que eu - aquela do para/arranca -, vejo uma bela jovem no seu A1 branco, igualmente de janelas abertas. É no início de uma de Guns que os nossos olhares se cruzam. É num solo de Slash - aquele da chuva de Novembro - que trocamos sorrisos ao ver que a única forma do condutor de um carro elétrico andar, é saindo e empurrando-o até à tomada mais perto. Nisto, entram os The Eagles com o seu Hotel - aquele da Califórnia - e aquela batida tão característica. Reparo que ela movimenta o corpo ao ritmo dessa mesma batida. Entretanto entram as primeiras cordas e a sua cara enche-se de confusão. Quando a cantoria começa, a desilusão é mais que evidente naqueles lindos olhos castanhos. Olha para mim e diz, quando baixo o volume, "pensei que fosse kizomba..."
Sim, a desilusão é mútua.

Eu gosto de ler, mas os livros chateiam-me.

Não me levem a mal em dizer que os livros são uma coisa bastante chata, chegando ao ponto de me incomodarem. E eu até gosto do cheiro deles, do toque do papel, das capas com relevo, de os ver direitinhos na estante ou espalhados pela casa, mas ler um livro pode mesmo ser uma coisa cansativa. Mas já lá vamos...

No último dia da Feira do Livro, lá fui eu aproveitando uma pausa na chuva. Claro que aquilo estava a abarrotar de gente, mal se conseguia dar um peido sem que alguém virasse logo a cara à procura do terrorista do gás. Livros para todas as idades e para todos os gostos. Pudesse, e tinha comprado um exemplar de cada para meter na, se pudesse, minha biblioteca privada. Há uns anos uma amiga disse-me uma coisa que a sua mãe lhe tinha dito e que me ficou gravado na memória: "Pode não haver dinheiro para mais nada, mas para pão e livros tem de haver sempre.". Sou apologista desta afirmação e tento ao máximo ser-lhe fiel. Mas adiante. Dos livros que levei para casa, ontem comecei a ler um de uma autora que desconhecia. Foi comprado porque gostei do nome da autora, do nome do livro e da ilustração da capa.



E, agora, das duas uma: ou eu tinha muitas saudades de ler coisas que não fossem relacionadas com a universidade, ou o livro é mesmo bom. Posso afirmar que é um pouco de ambos. Ontem, depois de ter começado a ler o livro à 23h, obriguei-me a parar de ler quando já eram quase 3 da madrugada. Metade do livro ficou lido e achei que queria guardar mais um pouco para outro dia. Para além de uma ótima história, a escrita desta senhora é que realmente me cativa e prende. A descrição que ela faz do início de vida do jovem Randolph - ou Rannie, ou Rann -, desde o momento em que ainda está no útero da mãe, até já saber ler aos 3 anos, passando pelas aprendizagens do sentar, gatinhar, andar, falar, saber o que é dor e prazer, é completamente sublime. Aliás, foram este tipo de descrições que lhe valeram, a Pearl S. Buck, em 1938, o Prémio Nobel da Literatura, pelas descrições dos trabalhadores camponeses chineses. A história desenrola-se a um ritmo que nos impossibilita sequer de pensar em fazer uma pausa. Outra coisa, é o facto de há muito não me rir, mesmo à gargalhada, com um livro.

Mas então, se só digo coisas boas dos livros, porque é que me chateiam? Fácil. Odeio estar a virar folhas! E quanto mais pequeno é o livros (em termos de tamanho de página e não de número de folhas), mais vezes tenho de virar páginas. E isto irrita-me. O cortar do ritmo da leitura, mesmo que por menos de um segundo, faz-me suspirar de aflição. Ontem, ao fim de quase 150 páginas, estava quase a dar em doido! Não, não me vou virar para os digitais, porque como disse, gosto do toque da folha de papel, mas gostava que imprimissem os livros num tamanho maior que um postal de férias.



quarta-feira, 17 de junho de 2015

Stray Dogs - O melhor filme de todo o sempre e para sempre!

Stray Dogs (Cães Errantes, em português) é, muito provavelmente, o melhor filme de sempre e sê-lo-á para sempre. Do realizador Ming-liang Tsai, este filme vencedor de vários prémios, conta-nos a história de um pai alcoólico e os seus dois filhos, a tentar sobreviver na cidade de Taipei, que se cruzam com uma senhora, que vive sozinha e que trabalha no supermercado, que poderá mudar as suas vidas. Um drama daqueles bem pesados e que nos deixa a pensar na vida.

Mas acaba por ser a forma como o filme é filmado que lhe confere este título de "melhor filme de sempre e para sempre". Para mim, claro. Rapidamente percebi que cada plano demorava bastante tempo, com os atores quase estáticos a olharem pensativos para um sitio qualquer. A determinado momento do filme, comecei a contar os minutos que cada um destes planos demorava.
Vou só relatar duas cenas.

A cena do repolho (8:30m)
O pai chega ao abrigo onde os filhos já dormem na cama improvisada de paletes e um colchão e uma rede mosquiteira a toda volta. No meio da cama está o repolho que a miúda tinha comprado 3 dias antes e que utilizaram para fazer uma boneca, com uma cara desenhada. O pai, bêbado, começa a olhar para o repolho e vê a cara desenhada. Usa a sua almofada para asfixiar o repolho. Esta parte dura 2:30m. Depois, arrependido, abraça o repolho. Volta a revoltar-se com o repolho e o que se segue são 5 minutos em que o vemos a comer o repolho. Quando está "saciado" e o repolho metade comido, metade destruído, chora durante 1 minuto.

5 minutos disto


A cena final (19:30m)
O pai e a mulher do supermercado entram numa divisória de um prédio abandonado e ficam a olhar para a parede do fundo que tem umas pedras desenhadas. O plano da câmara filma as caras dos atores a fixarem a parede. De vez em quando, o homem beberica de umas garrafas que trouxe consigo. Esta cena dura 12:30m. Depois, ainda no mesmo plano, vemos o homem a abraçar a mulher. O abraço durou até aos 14minutos. Muda de plano e ficamos a ver os atores de costas, virados para a parede com as pedras desenhadas. Quando muda o plano, ela sai da sala, demorando 30segundos. Ficamos, então, a ver o pai de costas, fixado na parede com as pedras desenhadas, durante 4minutos. Aos 18:30m da cena, o pai começa a sair da sala, pelo mesmo caminho que a mulher foi, demorando 30segundos. Os restantes 30 segundos, continuamos com o mesmo plano, vendo a sala vazia com a parede com as pedras desenhadas. O ecrã fica preto e o filme acaba.

12minutos e 30 segundos disto

1minutos e 30 segundos disto

5minutos disto



Nenhuma palavra foi proferida durante estas cenas e outras um pouco menos longas.
O filme tem 4 ou 5 cenas com diálogo, nunca muito longo.
Podiam adormecer durante algumas cenas que acordavam e ainda estava tudo na mesma.
Os planos eram fixos, a câmara não se movia (excepto uma vez).
O filme ganhou 13 prémios em Festivais de Cinema.
O filme tem 138minutos!

segunda-feira, 15 de junho de 2015

Momento Shiuuuuuu

Quando estou em sitios com muita gente gosto de libertar uns peidos fedorentos.


(Foi um primo de um conhecido de um amigo de um gajo que eu não conheço que me contou.)

terça-feira, 9 de junho de 2015

Tudo acontece por uma razão..

- Mãe!!! O meu peixinho morreu!
- Aww filha... Tudo acontece por uma razão. Lembras-te daquele dia em que fizeste cocó nas cuecas em frente ao novo namorada da mãe?
- Sim...
- Foi por isso que matei o teu peixe estúpido.