quarta-feira, 30 de abril de 2014

Pensamentos do Mustache..

Parece que uma grande parte das mulheres ainda não percebeu que, ao contrário das redes de pesca, quanto maiores são os buracos das suas cuecas, mais pequeno é o peixe que apanham.

terça-feira, 29 de abril de 2014

Ovo da Páscoa muito especial!

Eu sei que a Páscoa já passou, mas há coisas que merecem ser faladas.

Apresento-vos um espetacular ovo da Páscoa, um muito especial, capaz de deixar qualquer homem imensamente feliz! Um Ovo Tenga!!

Tenho pena que ninguém me tenha oferecido um destes, evitava estes calos que tenho nas mãos...

Intrigados?



Podem comprar um para vocês ou para oferecer, aqui!!!!



(não se esqueçam de votar!)

Lá vai a gaja boa, formosa e não segura..

De salto-alto vai para a paragem
a Gaja boa, pela calçada;
vai formosa e não segura.


Leva na cabeça uma bandolete,
o telemóvel nas mãos com unhas de gel,
cinta de fino esverdeado,
leve vestido primaveril;
traz a pochette de cote,
mais brilhante que as luzes do Urban;
vai formosa e não segura.


Passa as mãos pelos cabelos,
cabelos de ouro e longos,,
bandolete de cor de encarnado…
tão linda que o mundo espanta!
Vira-se para trás, cigarro na boca,
tanto que dava graça à formosura;
já não vai formosa nem segura.





Não rima, mas é só para dizer que gajas com cigarros no bico me tiram a tesão toda.

E não se esqueçam que continua ali a votação para o mês de maio!
Votai, votai!

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Porque a vossa opinião conta..

Vocês são muito importantes para mim, e cheguei ao ponto em que não escrevo só para meia dúzia de pessoas. Isto já se tornou uma pequena comunidade e, por isso, a vossa opinião é importante para mim.

Os textos que aqui escrevo são na sua maioria, textos humoristicos, ou, pelo menos, uma tentativa disso. No entanto, também gosto de escrever textos um pouco diferentes: textos eróticos e textos mais sérios abordando as pessoas e as suas relações.

Dito isto, venho perguntar-vos o que gostariam de ler, maioritariamente, durante o próximo mês de Maio. Está aberta a votação ali ao lado, porque sei que há pessoas que leem mas que não comentam, e assim, a vossa opinião fica à distância de um clique! Se no entanto, quiserem sugerir outras coisas para além daquelas, sintam-se à vontade!

Votem e digam de vossa justiça. A votação estará aberta até domingo ao meio-dia (ou meia-noite, não sei porque aquilo é esquisito a escolher a hora).

Obrigado!

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Trabalhar para o Brasil..

Não é ir trabalhar para o Brasil... É mesmo trabalhar para os gajos que estão no Brasil e me enviam trabalho para lhes reenviar já feito.

E isto de trabalhar para o Brasil tem vantagens e desvantagens.

Comecemos pelas desvantagens:
  • Eles dizem que não percebem português
  • Os colegas que lá estão queixam-se que o sol está muito forte, eu olho pela janela e choro com a chuva que cai
  • Metodologias de trabalho diferentes. Basicamente, acumula-se o trabalho de duas semanas e depois querem tudo, urgentemente, de um dia para o outro
  • Existe um diferença horária significativa, 4 horas, o que faz com que quando há um deadline para entregar lá até ao fim do dia, aqui é até ao inicio da madrugada
  • Lá não houve revolução dos cravos, logo não há feriado, logo estou a trabalhar hoje

Vamos agora às vantagens:
  • ..................
  • ..................
  • ..................

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Medo de amar..

Já passei pela situação em que a pessoa que estava comigo não se queria entregar à relação a 100% porque, dizia ela, todas as relações estão condenadas ao fracasso, seja por que motivo for, mais cedo ou mais tarde. E teve razão! As coisas acabaram praticamente antes de se poder dizer que tenham começado.

Em conversas com amigos, vou-me apercebendo que este pensamento está mais presente do que aquilo que pensava. Muitas pessoas não se querem entregar a 100% a uma relação porque acham que pode não vir a dar certo e, assim, já não sofrem tanto na altura da separação. Fico sem perceber se têm medo de amar ou medo de sofrer.

Honestamente, acho que não viver um amor, uma relação, com medo de sofrer, não é viver um amor. Alguém que não se entregue, que não lute, que não viva, que não ame o outro sem reservas, com medo que num futuro, certo ou incerto, possa vir a sofrer, não tem lógica. É o mesmo que gostarmos muito de gelado de morango, termos um à nossa frente, mas não comer porque temos medo que nos possa provocar uma dor de barriga ou, ainda mais chato, uma dor de dentes.

Mas também temos o extremo. Pessoas que se entregam demais, que vivem demais o amor que sentem pelo outro, e deixam de viver a sua vida em função de outra vida que não a delas. Pessoas que se colocam em terceiro plano porque o outro está em primeiro e segundo. Pessoas que se esquecem que amar não é viver incondicionalmente em prol de outra pessoa. Pessoas que estão dispostas a sofrer as cinco chagas de Cristo, desde que isso signifique estar ao lado daquele que amam.

Como em tudo, há que conseguir encontrar um meio termo, um modo de vda em que ambos se amem e consigam esquecer que as coisas podem correr mal e podem vir a sofrer.

Não entreguem tudo de uma vez, não vivam tudo de uma vez, não amem tudo de uma vez, mas amem sem medo de sofrer.

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Troca de favores..

Tenho imensa roupa para passar a ferro!
Eu odeio passar a ferro.
Mas se não passar hoje alguma roupa, amanhã tenho que sair de casa só em boxers. (o que, diga-se de passagem, seria a alegria para o mulherio!)
Assim, estou disposto a uma troca de favores!

Ofereço 10 minutos de sexo por cada tshirt passada e 30 minutos por cada camisa!
Tenho 14 tshirts e 1 camisa para passar. Se ficar tudo passado esta noite, ofereço 45 minutos extra!
Pelas minhas contas, é mais sexo do que o acumulado de toda a minha vida!
Podem guardar para usufruir quando quiserem, a roupa tem é que ser passada esta noite!


Paisagens lindas e suas espécies locais em plena harmonia..

Tenho viajado muito pelo país, em trabalho.

No espaço de duas semanas e meia estive em Matosinhos, Loulé, Leiria, Nazaré, Alenquer.
Amanhã tenho de ir até Portalegre e Canha.

Isto, para além de ser cansativo e me roubar tempo para vos responder em condições no meu e nos vossos blogs, também me permite conhecer melhor o meu país, as suas belezas naturais e as espécies - umas mais lindas do que outras, e, lá de vez em quando, umas mais raras - que as habitam

E ontem, enquanto estava na Nazaré e filmava a minha vista durante o almoço, pois que se atravessa uma dessas espécies raras à frente da câmara. Consegui filmá-la, o que foi uma sorte, porque depois andei à procura de outra igual para uma foto e já não consegui encontrar.

Mas mostro-vos o video...



Isto há espécies muito belas mas estranhas!

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Novidades do fim de semana..

Na sexta-feira santa (que de santa teve muito pouco) fiquei por casa e posso dizer que consegui passar o dia todo sem vestir uma única peça de roupa (interior, inclusive).

No sábado dormir da parte da manhã e depois do almoço segui para Sintra, onde, mais uma vez, me tentei suicidar sem sucesso! Como? Fácil! Basta participar na corrida do BES e subir a serra a correr (ou a tentar correr, vá!). Diz que mesmo assim ainda consegui o tempo de 1h para os 10kms. Mais ou menos o mesmo tempo em que fiz os 12kms da corrida de Cascais. Depois passei o resto da tarde e da noite a brincar com a menina de 2 anos mais linda que conheço. Gosto tanto da miuda e acho-a tão gira e fofa que ofereci dinheiro para ficar com ela! Com a menina, não com a mãe, entenda-se! Diz que me ficou a apetecer ter uma coisinha destas a gatinhar e a andar e a dormitar pela minha casa...

No domingo acordei e quis ir almoçar um caril de gambas ao Outra Loiça. Diz que era domingo de Páscoa e que devia ter feito reserva antes de lá chegar e me deparar com um restaurante cheio e algumas 30 pessoas à espera. Desisti e decidi que ia ao sushi mais próximo. Cheguei ao sushi e estava fechado. Segui para casa e comi restos de pizza fria que tinha sobrado da noite anterior. Passei o resto do dia alapado no sofá e a ver as roupas iguais que o juri do The Voice Portugal usa há já 4 semanas seguidas.... QUE NOJO!!

E o vosso fim de semana? Foi assim tão catita como o meu? (oh pra mim a interagir com os seguidores!)

domingo, 20 de abril de 2014

A primeira, última e única vez em que aqui vou falar de futebol.

Para quem não sabe, sou do Sporting.
Estou habituado que digam que o meu clube não ganha nada.
Estou habituado que  digam que nos estamos sempre a queixar dos árbitos. (com razão, mas nem vou por aí)
Ainda mais habituado estou que me estejam constantemente a lembrar da classificação do ano passado, que, verdade seja dita, me deixou muito triste.
No entanto, este ano, só posso estar feliz com a prestação do Sporting. Podemos não ser campeões este ano, mas, até à data, ainda estamos a lutar pelo título.
A vitória do Sporting, ontem,  frente ao Belenenses, mais do adiar o que quer que seja (que para mim não interessa para nada), foi importante porque nos garantiu o acesso direto à liga dos Campeões! Se a epoca passada nem à Liga Europa fomos, se ficámos em sétimo, se houve cabeças que rolaram na direção, se passámos por uma transformação a nivel de direção e de equipa técnica, se nem dinheiro tinhamos para pagar os ordenados, quanto mais para contratar jogadores, os Sportinguistas só podem estar muito contentes com a prestação do Sporting durante esta época! Podemos não ser campeões, podemos não ganhar Taça de Portugal ou Taça da Liga, mas ganhámos um projeto vencedor, um novo respeito por parte das outras equipas, brio e querer e crer profissional, e uma entrada na liga milionária!
Desconfio que é este ano que me faço sócio deste enorme clube que é o Sporting Clube de Portugal!

Força Sporting e que a próxima época seja ainda mais vitoriosa!



sexta-feira, 18 de abril de 2014

Sexta-feira santa.. (ou nem tanto)

Se na sexta-feira Santa não se pode comer carne, beber vinho, fumar cenas maradas e pinar, eu vou, com toda a certeza, arder nos confins mais esquecidos do Inferno.




Bom fim de semana de 3 dias!! (aka Páscoa!)

Morreu Gabriel Gárcia Márquez

Diz que foi prémio nobel da literatura e que escrevia muito, mas mesmo muito bem.

Eu não sei, nunca li absolutamente nada da sua obra. Portanto, isto não é um post em sua homenagem. Mas acho que devo ser a única pessoa no mundo - ou vá, em Portugal - que não o fez!
Digo isto porque tudo o que é blogues, instagrams, twitters e facebooks, prolifera com frases de homenagem ao homem, com imensas citações e uma ou outra fotografia do livro "100 anos de solidão", ou aquele que tem  a palavra "putas" no titulo, que alguém lhes ofereceu num qualquer natal e que a pessoa nunca leu. Mas sabia que o tinha! E até se deu ao trabalho de ir procurar na gaveta, ou na estante, onde raio estava o livro da pessoa famosa que faleceu. Depois de tirar a foto, ainda decide que vai finalmente ler o livro, mas só começa a ler na próxima semana porque este fim de semana pode ficar o titulo de campeão da bola decidido e um gajo tem certas prioridades.

Depois, ainda há aquelas pessoas que, de facto, ainda leram um livro dele, mas que, mesmo assim, não é impeditivo de afirmarem ao alto dos céus que foi a melhor coisa que leram na sua vida e que o homem era um génio! Ora, eu também li uns quantos livros do Nicholas Sparks, mas não me vou pôr a dizer que é um génio, porque li um que gostei e existem milhares de pessoas a dizer que é muito bom e a comprarem muitos livros.

Mas atenção, sei que há pessoas que sempre se dedicaram à literatura, que sempre leram bastante, de vários escritores internacionais e nacionais. Aqueles que sabem citar, no meio de uma conversa ou um texto, uma passagem relevante de uma obra ou algo que o autor tenha dito. E são estas as pessoas que "podem", de facto, fazer uma homenagem sentida e respeitosa a alguém que morreu, mas que nos deixou um pouco da sua marca neste mundo.

Aos restantes, parem lá de se aproveitar da morte de alguém para irem buscar uns segundos de protagonismo e uns míseros likes nas vossas citações e fotos.

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Pior do que falecer

Acho que, finalmente, o Ricardo Araújo Pereira, acertou em cheio no nome do seu novo programa.
É que falecer é mau, é chato, é uma coisa que entristece a vida das outras pessoas. Acima de tudo, é uma coisa que não tem piada nenhuma. E é por isto que o programa acerta em cheio no titulo. O programa - ou mini-programa, ou mesmo nano-programa - é mauzito, é chatito, entristece-nos e, acima de tudo, não tem piadinha nenhuma. Em suma, é, de facto, pior do que falecer.

O RAP (como gostam de lhe chamar) tem de perceber que a sua imagem está gasta. A cara de deficiente atrasado mental, com os seus tiques, tanto ao nível da fala como dos gestos, são os mesmo que tinha quando apareceu pela primeira vez com os Gato Fedorento, em 2003. O humor tem uma particularidade que o RAP parece estar a ignorar: que a novidade é importantíssima e que muito tempo da mesma coisa, ali a martelar nos ouvidos e olhos das pessoas, deixa de ter piada.

Se formos ao Youtube re(re-re-re)ver os primeiros sketchs dos Gato Fedorento, ainda vamos rir que nem loucos, mesmo a saber o que vai ser dito, muitas vezes sabendo o texto do principio ao fim. Mas tem piada porque nos marcou pela novidade, pela inovação do humor (que, na maioria das vezes, acabava por ser um humor negro, infantil ou estúpido, mas que nos fazia rir às gargalhadas) e pelas caras novas. Funcionava, também, por serem aqueles quatro personagens que interagiam tão bem e que ninguém conhecia de lado algum.

Agora, passados mais de 10 anos, e depois das últimas temporadas dos Gato Fedorento, do Diz que é uma Espécie de Magazine, Zé Carlos, da Campanha ridicula para a MEO e da Mixórdia de Temáticas, aparece com um novo programa, mas que não traz novidade nenhuma ao humor. Inclusivamente, adapta situações de outros programa (Mixórdia) para este Pior do que Falecer. Agora, passados mais de 10 anos, as expressões são as mesmas, os comportamentos são os mesmos, as personagens são as mesmas, as piadas são as mesmas, mas, agora, sem nos fazerem rir.

Eu sei que ganhar 600€ por minuto com um programa diário que dura cerca de 5 minutos é bom - aliás, é muito bom -, mas também acho que lhe falta humildade para perceber que, talvez, esteja na altura de fazer uma pequena pausa, antes que a sua imagem fique, definitivamente, associada a um humor básico, repetitivo e, pior do que tudo, sem humor.









Para quem não sabe o que é Dobradinha, eu explico..

Dobrada à Portuguesa
Felicia Sampaio
Editora Culinária do Roteiro Gastronómico de Portugal

 
Ingredientes:
Para 6 pessoas
  • 1 kg e 1/2 de dobrada sortida
  • 200 g de presunto
  • 250 g de chouriço de carne
  • 100 g de toucinho
  • 500 g de feijão branco
  • 2 dl de vinho branco
  • 1 dl de vinho do Porto
  • 2 cebolas
  • 2 dentes de alho
  • 4 tomates
  • 2 cenouras
  • 1 ramo de cheiros
  • 1 colher de sopa de farinha de trigo
  • sal q.b.
  • pimenta de moinho q.b.
  • salsa picada q.b.
  • 1 litro de caldo de carne
Confecção:
Coza o feijão, este demolhado de um dia para o outro.
Escorra e reserve.
Raspa-se muito bem a dobrada, esfrega-se com sal grosso e sumo de limão.
Lava-se em várias águas frias e finalmente lava-se em água quente.
Leve ao lume numa caçarola bem coberta de água e, ao levantar fervura, escuma-se e ferve durante 5 minutos.
Escorre-se e passa-se novamente por água fria.
Volta ao lume em água suficiente, até cozer, temperada de sal, 1 cebola com cravinhos espetados, cenoura e ramo de cheiros.
Pique o toucinho, a cebola e o alho e refoga-se tudo.
Junta-se o ramo de cheiros e o vinho branco deixando reduzir para metade.
Mistura-se o tomate pelado e picado ou a polpa de tomate, a farinha e algum caldo de carne ou da dobrada, o chouriço, o presunto e as cenouras cortadas em pedaços pequenos deixando ferver cerca de 5 minutos.
Junte o feijão, e a dobrada cortada em pedaços.
Deixe ferver mais 30 minutos ou mais para apurar bem (se necessário junte mais caldo).
Tempera-se com sal e pimenta e, por fim deita-se o vinho do Porto.
Sirva com o chouriço cortado em rodelas e o presunto em cubos e polvilha-se com salsa.
Acompanhe com arroz branco.
 


Dobradinha
Mustache

Ingredientes:
Para 6 milhões de cabeçudos

O mesmo que acima, mas com metade das quantidades e servido num prato de sobremesa.

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Fatura da sorte

Se o primeiro A4 não sair a uma família de ciganos que vive numa casa social, que vive de rendimentos de inserção social, que tem pelo menos 4 filhos a receber subsidio de desemprego, que tem alguém em prisão preventiva, e que tem apenas um cupão a sorteio de uma compra em que o comerciante lhe exigiu o número de contribuinte, este sorteio é tudo menos real!


Titulo (almoço)

Texto (onde estou a almoçar)

Foto (em baixo)



Conclusão (É assim, vida dura de quem trabalha)

terça-feira, 15 de abril de 2014

Eu mais logo compenso! Prometo! Juro! A sério! Desta é que vai ser!

Tal como disse, o meu almoço foi o belo do cozido!



Como a minha mãe sempre me ensinou, comi tudo o que tinha no prato - por causa das crianças que passam fome em África -, bebi tudo e já que o pudim ali apareceu, e como sempre ouvi dizer que pudim não engorda, também foi à vida.
Mas eu juro, prometo, que me caiam 20 virgens em cima, essas coisas todas, que mais logo compenso com 2 maratonas, 4 horas no ginásio e uma sopinha ao jantar! JURO!!

Todos os dias é isto..

Todos os dias, enquanto passo os olhos pelos blogues, pelos intagrams ou pelos facebooks, vejo imensas fotos de pessoas a mostrarem os seus corpos trabalhados e tonificados, os abdominais definidos e as nádegas firmes, os bicepes a rasgarem mangas de tshirts e os cabelos brilhantes e suaves, os despertadores a tocar antes das 7 da manhã para irem ao ginásio antes do trabalho, as comidas saudáveis sem gorduras e sem açucares, os pratos cheios de verduras e comida de passarinhos.

E, todos os dias, depois de ver estas fotos, eu penso que também vou começar a fazer exercício, levantar o cu do sofá e treinar para que o meu corpo ganhe outra genica e outro ritmo, para que fique tonificado e rijo e comece a andar pela rua sem tshirt só para mostrar o xilofone que é a minha barriga.
Todos os dias, depois de ver estas fotos, eu penso que vou acordar mais cedo, tomar um bom pequeno-almoço e ir correr ou ir ao ginásio.
Todos os dias, depois de ver estas fotos, eu penso que vou começar a ter uma alimentação mais saudável, mais equilibrada, e deixar de lado as carnes vermelhas grelhadas, os molhos, as migas, os doces, as bebidas com gás e os vinhos.
Mas depois lembro-me que não tenho dinheiro para ginásio, que sou demasiado preguiçoso para acordar antes das 7 da manhã e que tirem-me tudo, mas não me tirem a comida da boa!






E agora vou almoçar um cozido à portuguesa cheio de enchidos!!

I'm just a fool, baby..





Lembro-me que ouvi esta música, vezes sem conta, repetidamente, numa tentativa que as coisas fizessem sentido.

Nunca fizeram. A música ficou para sempre!

Hoje recordei-a numa nova fase. Soube-me bem olhar para o lado e ver um sorriso.

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Porque vos quero sempre atualizados..

A barba continua a crescer a bom ritmo e cada vez mais frondosa!


E até já serve de medida para fazer esparguete (para um)!


Animais..

Eu A-DO-RO animais!!
O que mais gosto é porco!
Na grelha, então!
Upa, upa!



sexta-feira, 11 de abril de 2014

Com a ponta da lingua.. (NSFW)


Não te preocupes. Serei meigo. Tudo o que vais sentir é a ponta da minha língua. Pequenos traços pelo interior da tua coxa. Apenas fica assim e não te mexas. Usarei apenas a ponta até me dares as primeiras gotas, directamente na minha boca. Depois, o resto da minha língua entrará em ação. Pelo que rodeia os teus lábios. Ainda lentamente mas não tão suavemente. Sem pressas. Apenas a minha língua na tua pele. O teu cheiro nas minhas narinas. E mais líquidos para a minha boca. Pingos. Pingos. Pingos. Eu vou saborear o teu sabor com a minha boca, para que nunca me esqueça a que sabes.

Eu vou esperar, pacientemente. Não vou forçar a minha língua. Tenho tempo. Até não aguentares mais e me puxares contra ti. Até abrires os teus lábios para mim e exijas que enfie a minha língua bem fundo em ti. Eu não o farei até o teu corpo me obrigar. Porque eu sei que quando já estás assim, o rio que escorrerá de ti será espectacular. Tu vais transbordar e cobrir os meus lábios, o meu queixo, toda a minha cara.

Esse será o momento em que não vou apenas usar a minha língua. Os meus lábios irão chupar os teus lábios. Os meus dentes irão enterrar-se nas tuas nádegas. A minha língua irá pressionar o teu clítoris. Estarei por todo o lado. Por cima e por baixo. Devorarei todos os recantos que conseguir alcançar. A minha saliva misturar-se-á com os teus sucos, fazendo-os escorrer pela minha cara. Até me dares aquilo que mais desejo. A tua explosão a jorrar para cima de mim.

Por isso, não te preocupes, meu amor. Apenas vem para cima de mim e deixa-me começar com a ponta da minha língua. Veremos o que acontece depois disso.


Um dia virás comigo..

Deitados na cama, corpos ainda suados e sangue carregado de endorfinas, repousavam após mais um final de tarde de sexo. Ela fumava; ele, via uma qualquer notícia no telemóvel. Era quase sempre assim. Exceptuando raras vezes em que esboçavam uma tentativa de diálogo, o seu ritual não incluía muitas palavras.

Ela saiu da cama, beijou-o na face e perguntou-lhe se se queria juntar a ela num banho. Ele respondeu-lhe que não, que tinha de se despachar, que precisava estar noutro local dentro em breve. Pediu-lhe para ser ele a tomar banho primeiro. Ela anuiu - cabisbaixa -, acendeu mais um cigarro e foi sentar-se no sofá.

Enquanto ouvia a água a correr, olhava para as roupas espalhadas pelo chão. Começou a juntá-la e apercebeu-se que a sua vida também era assim: peças espalhadas ao acaso que ela tentava a todo o custo unir. Pegou na camisa dele, sentiu o perfume que ainda perdurava – aquele que lhe tinha oferecido aquando do seu aniversário – e não resistiu a abraçá-la contra si. Fechou os olhos e relembrou aquela mesma tarde, recordou a tarde anterior e todas as outras tardes que tinham passado juntos. Recordava, calorosamente, cada momento de entrega, cada beijo dado, cada gemido suspirado, cada orgasmo partilhado. Era feliz, naquelas tardes era verdadeiramente feliz. Naquelas tardes, ela era ela. Ela era quem gostava de ser. Ela despia o fato, despia-se de preocupações, despia-se dos preconceitos que uma sociedade obsoleta lhe impunha.

Sobre os jatos de água quente, ele observava-a pela fresta da porta da casa de banho. Conseguia-a ver no sofá, sentada e a abraçar a sua camisa junto ao peito, como se fosse um filho a chorar. Como ele a desejava! Como ele a admirava! Como ele a respeitava! Como ele a amava! Também ele era feliz naquelas tardes. Apenas naquelas tardes. Vivia todos os dias a contar o tempo que faltava para aquelas tardes. Mas, depois de partilharem os corpos, depois de serem amantes, depois dos fluidos libertados, quando chegava o momento da despedida, morria mais um pouco. Morria sempre um pouco no final daquelas tardes. Renascia sempre um pouco no inicio daquelas tardes.

Saiu do banho, foi ter com ela e vestiu-se. Não disseram uma palavra. Depois de vestido, beijou-a ternamente – como se aquece beijo valesse pelas mil palavras que lhe queria falar e não era capaz, não de novo – e, antes de sair, apenas de lhe disse “Até quinta”.

Quando a porta se fechou, na alma dela abriu-se mais uma ferida. Foi para o chuveiro, onde as lágrimas se diluíam com a água que lhe escorria corpo abaixo. Pensou em todas as promessas quebradas e em todos os planos adiados. Pensou em toda a felicidade que estava a desperdiçar por orgulho. Pensou no rapaz recatado que se transformava em homem dominador quando entregavam o corpo um ao outro. Pensou que aquele era o melhor sexo que já alguma vez tinha vivido. Pensou em tudo isto e chorou.

Secou o corpo e as lágrimas. Vestiu-se e maquilhou-se. Olhou para a cama em desalinho, inspirou fundo e sentiu o cheiro deles. Arrumou as suas coisas, saiu do quarto e apanhou o elevador. Entregou a chave na receção e saiu do motel. Enquanto esperava pelo táxi, sorriu ao pensar que para a semana voltaria a estar com ele. Agora, eram horas de ir para casa, onde o marido a esperava.


quarta-feira, 9 de abril de 2014

Quero controlar-te... (NSFW)



Pedi-lhe que me deixasse ser eu a controlar. Pedi-lhe que me seguisse. Que fossemos para a cama, onde teria mais espaço para lhe retribuir o magnifico orgasmo que me proporcionara. O sofá é bom, a cama é bem melhor.

Fui à sua frente, puxando-o pela ponta dos dedos, enquanto abanava provocadoramente o rabo, mostrando-lhe o que, em breve, seria dele.

Sem demoras, virei-me e beijei-o sofregamente. O beijo terminou quando o atirei para cima da cama, lançando-me sobre ele, logo de seguida. Senti de imediato o seu pénis ereto a pressionar-me a coxa. Deslizei sobre ele, roçando os meus mamilos pelo seu peito. Percorri-lhe cada milímetro de pele com os lábios e com a língua. Desci, bem lentamente, até lhe sentir o pénis a passar-me por entre as mamas. Usei as mãos para as unir e com ligeiros movimentos de cima para baixo, os gemidos ouviram-se pelo quarto.

Continuei a descer até o encontrar - rijo e possante - à espera do calor da minha boca. Segurei-o com ambas as mãos e passei a língua pela glande. Nesse preciso momento, libertou uma gota de sémen, que sorvi com agrado - estava doce. Lambi-o com agrado, com volúpia, com tesão. Era eu quem estava no controlo.

Deixei-o coberto com saliva. Envolvi-lhe a ponta com os lábios e, depois, introduzi-o completamente na boca. Até não conseguir mais, até me sentir a engasgar, até os olhos se encherem de lágrimas, até a mão dele – que me segurava a cabeça pelos cabelos – me puxar para cima. Inspirei fundo, enquanto um fio de saliva, que unia a minha boca ao seu pénis, se partia. Olhei-o e vi-lhe a excitação estampada nos olhos verdes. Voltei a dobrar-me sobre ele, queria mais, muito mais! Apertei-lhe os testículos com uma mão, lambi-os e chupei-os; com a outra, masturbava-o.

Inevitavelmente, a humidade escorria-me pelas pernas abaixo. Inevitavelmente, ela palpitava de desejo. Queria-o dentro de mim, queria tirá-lo ainda mais do controlo, queria que todos os seus instintos animalescos viessem ao de cima.

Subi-lhe para o colo mas impediu-me de me sentar sobre ele. Levantou-se da cama, erguendo-me nos seus braços e lançou-me para a cama. As suas mãos grandes mas delicadas, agarraram-me pela anca e rodaram-me até ficar de barriga para baixo. Disse-me que me queria de joelhos. Disse-me que me queria de rabo bem espetado para cima. Disse-me que o sofá tinha sido apenas um aperitivo.
Mais do que estar húmida, eu pingava. Senti-lhe os dedos a passarem pelos lábios - a abri-los -, a pressionarem o clítoris, a entrarem em mim – primeiro, um; depois, outro. Senti-o a preparar-se, a encontrar a melhor posição. Senti as suas mãos a ajeitarem o meu corpo. Senti-o a encostá-lo a ela. Senti-o a entrar por completo, de uma vez só, sem dificuldade. Soltei um grito de prazer. Senti-me a vir-me.

Disse-lhe que queria que ele voltasse a controlar. Ele disse que nunca deixou de o fazer.