segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Fim de semana apaixonante... e de paixão.

Já tinha reparado que era observado por várias pessoas quando estou a fazer o meu treino.
Já tinha reparado que ela me observava, ali, da janela do sexto andar do prédio em frente ao meu.
Já tinha pensado que seria engraçado se ela viesse cá abaixo perguntar o que estava a fazer.
Na sexta-feira isso aconteceu.

Estava a meio do treino quando ela apareceu perto de mim. Disse-me olá, eu respondi e continuei a treinar. Ela sentou-se por ali perto a ler um livro. No final do treino ela perguntou-me o que estava a fazer. Expliquei-lhe o que era e ela respondeu que parecia difícil. Fiz o meu ar de forte e disse que "Nem por isso. Só é preciso treino e não desistir.". Ficámos mais um pouco à conversa. Fiquei a saber que estava ali duas semanas sozinha porque os pais foram de férias para o Algarve. Ao escurecer, perguntou-me se queria ir jantar a algum lado. Disse-lhe que ia cozinhar e que se ela quisesse, podia lá ir jantar a casa. Aceitou e subimos. Esperou na sala enquanto tomei um duche rápido. Conversámos enquanto eu preparava o jantar. Entre refogados, cozeduras, fritar lombo e fazer o molho de manjericão, abrimos uma garrafa de tinto alentejano. Pus a mesa e jantámos. A comida estava saborosa; a conversa, deliciosa. Depois do jantar, sentámo-nos no sofá a ver um filme, sempre acompanhados daquele Granja-Amareleja de 2012.

Vimos metade do filme até ela se virar para mim e me beijar. Retribuí o beijo, puxando-a pelo pescoço, delicadamente, mas com a convicção suficiente para ela perceber o desejo que se apoderava de mim. As mãos percorriam cada parte dos corpos, procuravam cada centímetro de pele exposta, ansiavam por zonas escondidas. Levantei-me com ela no meu colo e levei-a para o quarto. Deitei-a na cama. Despimo-nos até ficarmos ambos em roupa interior. Foi quando ela me disse que não queria mais do que aquilo naquela noite, que não se queria entregar assim, que queria prolongar durante mais tempo aquele desejo latente. Concordei. Também o queria prolongar. Queria aguentar até não conseguir mais, até que cada célula implorasse pela libertação da volúpia. Deitou a cabeça no meu peito e adormeceu no meu abraço. Fechei os olhos e desejei que as horas passassem mais rápido, bem mais rápido, que o habitual. Ansiava pela manhã.


14 comentários:

  1. Tu és um lampeiro!!!! Usar o desporto pa engatar é tao batido já ! :P Qualquer dia viras PT :p

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    1. Eu não usei nada!
      Acho que foi mais ao contrário.. :)

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  2. Anónimo20:14:00

    Há algumas lacunas nesta estória...

    Acho muito dificil depois do INSANITY WORKOUT, teres força para levantares a moça quanto mais levantares o sardão depois de um treino tão intensivo.

    Tás a reinar, não estás a dar o máximo de ti nos treinos. Acho que foi ela que te levou ao colo para o quarto.

    Quem sabe, pode não ser a única a ver-te enquanto come pipocas à janela.

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    1. Quanto mais treino, mais força tenho... em todo o corpo! ;)

      Já vi várias pessoas e alguns animais, a comer pipocas é que não. :)

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  3. Muito bom ...e conta como foi pela manhã ??

    Bj Complet*

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    1. Irei contar, mas má não foi de certeza. :)

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  4. Anónimo22:10:00

    Era suposto ler o post anterior depois deste?

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    1. O outro post foi um momento de felicidade que não consegui controlar..

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  5. Anónimo10:31:00

    Tens uma imaginação fértil...

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  6. As desculpas que um tipo arranja para não dizer que tinha os quadriceps, biceps e tagareliceps todos doridos :P

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    1. HAHAHAHA nada disso, eu sou muito duro! :D

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  7. És mesmo um tretas tu :P

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    1. Nem tudo são tretas, Roger! (felizmente)

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Dá a tua aparadela..